RESPEITO É BOM...
E eu gosto.
Bolsonaro, que não prima pelo tato e delicadeza, chegou para
a cúpula do G-20 com os cascos afiados.
Devolveu o recado impertinente da alemã batata Angela
Merckel, de bate pronto, deixando claro que o Brasil não vai aceitar
reprimendas de nenhum europeu de nariz empinado.
Antes de criticar nossas posições quanto ao desmatamento da Amazônia
e poluição ambiental, que olhe para o próprio rabo, pois a Alemanha ainda
utiliza muito o carvão mineral como fonte energética, sem contar, que suas
famosas fábricas de automóveis falsificaram dados sobre emissão de poluentes,
simulando que estavam dentro das normas internacionais. Esse grande escândalo veio a público, causando a demissão de diversos drigentes e o recall de mais
de 11 milhões de veículos.
Recomendo ao nosso destemido Presidente, que estenda esse
mesmo tratamento a seu colega francês, Emmanuel Macron, que está ameaçando não
assinar qualquer tratado bilateral com países do MERCOSUL, caso o Brasil deixe
de participar do Acordo do Clima de Paris.
Esse francês metidinho que está fazendo um péssimo governo,
esquece que a França dizimou as florestas de suas antigas colônias na África.
Sou testemunha ocular dessa agressão ambiental, pois quando
estive na Costa do Marfim em novembro de 1988, viajando de Abdijan(principal
cidade-litoral) para Yamassucro(capital) no interior do país, fiquei espantado
com a falta de florestas, existindo apenas vegetação rasteira. A resposta que
obtive dos marfinenses é que os franceses haviam derrubado todas as arvores
cuja madeira tivesse algum valor comercial, restando quase nada das matas
originais.
Devem ter dado esse mesmo tratamento a demais colônias, procedimento
semelhante a de outros países, que agora nos criticam e querem que sejamos os
únicos salvadores do mundo.
Dentro desse rol de palradores, “façam o que eu digo, não o
que fiz, ou faço”, podemos enquadrar também nossos parceiros da Escandinávia,
que constroem no Brasil fabricas potencialmente poluidoras, ou exploram nossos
recursos minerais sem os cuidados exigidos em seus locais de origem, como no
caso da Alunorte(empresa norueguesa), que com dutos clandestinos poluiu e contaminou
poços artesianos na região de Barcarena-PA, colocando em risco a saúde da
população local.
A realidade nua e crua, é que esses países ditos de primeiro
mundo gostam de manter a casa limpa, despejando a sujeira no quintal dos
vizinhos.
Presidente, não traga desaforos para casa.
José Roberto- 28/06/19
Concordo plenamente com o seu texto e com o Bolsonaro desta vez. Tem sim de falar grosso com os Europeus sim. Alias, uma das coisas boas do Bolsonaro é que ele não manda dizer. Ele mesmo diz e na lata, na cara e não deixa pra depois.
ResponderExcluirÉ isso mesmo Vandeco.
ExcluirAbcs
Gima
Gostaria de relatar outro fato, desta vez corrido com o novo dono, estatal francesa,, de empresa brasileira privatizada. Numa discussao pos jantar veio um representante frances me inquirir sobre o tratamento dado a amazonia pelos brasileiross. Primeiro lhe perguntei a ele o quesugeriria fazer, ja que tinham acabado com as florestas do sul da Franca fronteira c0m Espanha para construçao dos seus palacios e suas navios. - calou-se e nao voltamos mais ao assunto. Apenas enfatisei que a Franca nao era o melhor exemplo. Nao que o BRasil nao devesse cuidar melhor dos seus tesouros, mas que nao viessem os dilapiddores colonialistas de nossos recursos naturais a cagar regras em nossa casa.
ExcluirUm ótimo e oportuno adendo. Abçs. Ze
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