QUANDO AS RAPOSAS CONTROLAM A PORTA DO GALINHEIRO
Independente das grosserias e da falta de tato do Presidente
Bolsonaro, as reformas propostas pelo novo governo são imprescindíveis e
maioria da população já entendeu e sente na carne essa necessidade, fato que
pouco sensibiliza nossos “ilustres” representantes.
Constatar a covardia da Câmara Federal, ao transfigurar uma
sadia proposta para as necessárias mudanças no sistema previdenciário, mantendo
privilégios para o funcionalismo e deixando estados e prefeituras “a ver navios”,
é a mais perfeita tipificação da falta de respeito para com o povo.
Ter o desgosto de ver a Cara de Bolacha e a Papada Flácida
do corrupto Rodrigo Maia, anunciando que numa democracia, o Congresso tem que
fazer sua parte, independente dos desejos do Executivo, numa tentativa estúpida
de mostrar força, sobre um tema que deveria contar com o esforço de todos. É uma
lástima, uma total falta de patriotismo.
Da mesma forma, o Projeto Anti-Crimes enviado pelo Ministro
Sérgio Moro, modernizando e endurecendo alguns pontos de nossa beneplácita
legislação, permanece estacionado na “Casa da Mãe Joana”, onde com toda certeza,
será desfigurado, pois os corruptos que ali habitam não admitem qualquer
alteração que coloque em risco seus “status quo”.
Outro assunto polêmico que está para ser votado no Senado,
também antro de corruptos e marginais das mais variadas espécies, a alteração
da legislação sobre compra de armas de fogo, tem tudo para ser enterrada, pois
os bandidos da “Casa” não admitem concorrência. Pistola, fuzis e metralhadoras,
somente para as gangues que aterrorizam o país.
É o suprassumo dos absurdos, que desqualificados, corruptos,
políticos que usufruem de aposentadorias especiais e benefícios espúrios auto-concedidos,
legislem sobre mudanças na legislação, que embora altamente benéficas ao povo e
ao país, contrariam e ameaçam suas vantagens e mordomias.
É a velha fábula das raposas vigiando a porta do galinheiro,
que em nosso país, deixa de ser fábula para se tornar a triste e pura
realidade.
José Roberto- 18/06/19
O pior de tudo é que não enxergamos, num futuro próximo, uma maneira de acabar com essas raposas. Estamos ferrados!
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