ONDE OS FRACOS NÃO TEM VEZ
Apesar das brincadeiras e algumas trocas de farpas com meu
genro, fluminense roxo, tinha certeza antecipada do resultado.
Cinco a zero para o Fluzão, que conseguiu no tapetão, proeza
jamais concretizada dentro das “quatro linhas”, nesse fatídico ano de 2013.
Apesar da tendência de torcermos para os mais fracos, temos
que reconhecer a imparcialidade do julgamento. Se descumpriu os regulamentos,
tem que ser punida.
A Portuguesa, atestando a veracidade de nossas piadas e
gozações, deu uma de “português” e pagou caro pelo mancada.
Os patrícios provaram que ao contrário da boa gestão das
padarias e botecos, são péssimos na administração de clubes de futebol.
Não adianta espernear, reclamar, recorrer a instâncias
superiores porque a sorte da Lusa está selada.
Pisou na bola, fez gol contra!
Nem mesmo o protesto de sua “imensa torcida”, capaz de lotar
meia dúzia de Kombis, nem mesmo o repique estridente dos tamancos raivosos, as
portas do Tribunal de Justiça Desportiva poderá reverter essa decisão amparada
na lei.
Se a lei e os regulamentos são justos ou não, é outra
história.
Está em vigor por ter sido aprovada pelos dirigentes das
federações e dos clubes.
Que a CBF e órgão coligados necessitam de uma faxina
urgente, não há dúvidas.
Um antro de ratos e corruptos que fizeram fortuna, começando
pelo Matusalém Havelange, o Sarney do futebol, que não satisfeito em depenar os
clubes do país, bandeou-se para a Fifa, apurando sua picaretagem e estendendo-a
a nível mundial.
Deixou no Brasil, sucessor de alto quilate, seu genro,
Ricardo Teixeira, expert em gatunagem, contrabando , comissões e contratos de
gaveta.
Essa herança maldita que avacalha nosso futebol, tende a
perenizar-se, agora sob a tutela do “puto velho” Marin, político da velha guarda
adesista, em ocaso de carreira, que após tirar sua casquinha, pretende repassar
o cetro para um comparsa da mesma curriola.
Não há qualquer expectativa de melhorias.
O que está ruim, tende a piorar.
Voltando ao julgamento, impossível apagar em nossa cuca,
aquela luzinha de incerteza:
Será que a firmeza dos juizes seria a mesma se réu fosse o
Fluminense?
Recordo, que alguns anos atrás, o Flu conseguiu a proeza de
saltar direto da terceira divisão para o grupo especial, sem a necessária
escala na segundona.
Perguntas que ficam no ar e que jamais serão respondidas.
Não questiono a decisão, porem os fracos, os pequenos,
sempre sentirão na pele os rigores da lei, enquanto os poderosos se beneficiam
das nuances, das entrelinhas e até mesmo dos agravos e recursos infringentes,
adjacentes, adstringentes, efervescentes e poluentes.
José Roberto- 17/12/13
Será que alguém tinha dúvidas que a Portuguesa pagaria o pato?
ResponderExcluirO Fluminense já deu provas que manda no STJD.
Conseguiu no tapetão, o que não teve competência para conseguir em campo.
E a Portuguesa conseguiu, fora de campo, a proeza do auto-rebaixamento!
ExcluirO time cujo presidente tem o sobrenome de "DA LUPA" e não consegue enxergar o regulamento, está sujeito a tais dissabores... Ainda por cima preside uma "portuguesa". É dose!!!
ResponderExcluirAcho que o futebol deve ser moralizado - para tal necessitamos mais um Joaquim Barbosa no FUTEBOL - vai ser dificil achar. Os que estao ai, sao que nem raposa tomando conta de galinheiro.
ResponderExcluirNo caso da Portuguesa que nao cumpriu a regra aplique-se a lei. Caso diferente abre-se precedente dificil de controlar. Quanto a pergunta se fosse o inverso e o Fluminense pudesse ser rebaixado - aplique-se a lei do mesmo jeito - por isso nao deve haver precedente. A Portuguesa coitadinha que se estruture adequadamente. A pena e severa. O brasileiro so respeita o que e severo caso contrario acaba em pizza. Veja o caso das torcidas no Sul - se a lei mandasse punir com perda de 10 pontos cada time responsavel pela torcida acabaria logo com essa barbarie nas arquibancadas - clube rebaixado ou nao - sem abrir precedente. Brasileiro so respeita aquilo que pesa no bolso ou com consequencia semelhante. Ou entao, salve-se quem puder!!!