O BRASIL JÁ VAI A GUERRA
“Comprou porta-aviões, um viva pra Inglaterra, oitenta e
dois bilhões, mas que ladrões”.
Em 1952, Juca Chaves já ironizava os delírios bélicos do
país, que sob ufanismo do Presidente Juscelino Kubitshek, mineiro tido como
esperto, não comprou “um bonde” paulista, mas uma batata podre dos ingleses,
uma sucata flutuante, que já havia sido um porta-aviões, rebatizado
sugestivamente como Minas Gerais.
Ontem, empenhada em reforçar sua campanha de marketing, pois
a eleição está chegando, Dona Dilma, deu uma rasteira nos franceses com quem
flertava abertamente, fez uma “banana” para os americanos, contrariada com os
últimos acontecimentos, jogando-se nos braços dos sedutores suecos, que corriam
por fora.
Desistiu dos Rafales(Dassault) e dos F-18 Hornet(Boeing),
optando pelo caça sueco, ainda em fase de testes e com pouquíssimas horas de
vôo.
A Presidente foi seduzida pelo menor preço, a bagatela de
4,5 bilhões de dólares e pela promessa de transferência total da tecnologia,
que ainda está no banco de provas.
Dinheiro jogado fora!
Para que o Brasil precisa de 36 caças super-sônicos se não
temos o menor cacuete para guerras, não conseguindo vencer nem mesmo as
internas, contra o crime e a violência urbana, que mata mais que as guerras do
Afeganistão e Iraque?
Para demonstrar que o país é uma força emergente em todos os
sentidos, fazendo birra e de pirraça com os Estados Unidos, Dona Dilma mostrou
que “tem a força”.
Ainda de quebra, ameaça dar asilo a Edward Snowden, o dedo
duro da CIA, que delatou que o Brasil e muitos outros países “amigos” eram
espionados pelos americanos, inclusive telefones e computadores pessoais.
Quando soube do fato, Dona Dilma ficou nervosinha, bateu os
pés, esperneou, tentando dar ao episódio dimensão maior que a realidade, pois a
bem da verdade, não temos nada que valha pena aos USA nos espionar, a não ser a
“arte” da corrupção, de como meter a mão no dinheiro público e se dar bem.
Nesse quesito, somos “hors concours”.
Ao invés de gastar essa dinheirada na compra de jatos
supérfluos, a força área deveria adquirir aviões nacionais, para patrulhamento
de nossas extensas fronteiras e águas territoriais, reduzindo o tráfico de
drogas e o contrabando de armas, medidas positivas que contribuiriam para
melhoria da nossa segurança interna.
Exigir bom censo de políticos é utopia.
Em tempos de campanha o que vale é a propaganda, mostrando
ao povão que não nos curvamos diante de nenhuma grande potência.
Somos mesmo os “fodões”.
José Roberto- 19/12/13
O políticos pensam que nosso dinheiro é capim.
ResponderExcluirAdoram um pasto verdinho, não tem vergonha nem de ficar de quatro.
E o povo que se dane e pague mais impostos.
O porta aviões foi comprado em 1957 (não 1952) e Juca Chaves passou a adquirir notoriedade, com suas "modinhas" a partir do mandato presidencial de JK, de 1956 até 1960. Depois disso o Brasil passou a eleger insanos, que começaram com o louco Jânio Quadros em 1961.
ResponderExcluirLuizinho.
Meu caro Luizinho. Obrigado por sempre que preciso, complementar meu texto e suprir minhas costumeiras falhas. Amigo letrado é pra essas coisas. Abraços.
ExcluirSe estivéssemos nos preparando para uma guerra com os "Bolivarianos" até justificava a compra dos jatos, no entanto, estamos cada vez mais perto deles. Concordo com o texto que precisamos é combater o narcotráfico e aparelhar as nossa fronteiras, coisas que não interessam ao governo atual.
ResponderExcluirTô achando que a Dilma pensa que é a Angela Merkel ,toda poderosa.
ResponderExcluirÉ isto aí Zé,quando a gente pensa que está melhorando,aparecem com mais uma.Abçs André