quinta-feira, 3 de outubro de 2024

AZEITANDO AS URNAS ELETRÔNICAS

 

AZEITANDO AS URNAS ELETRÔNICAS

 

Foi difícil engolir o resultado da eleição presidencial de 2022, quando Mula, o maior ladrão de nossa história, numa virada inexplicável tomou a dianteira, graças aos votos de cidades dos cafundós nordestinos, locais em que Bolsonaro não obteve um voto sequer.

Apesar da chiadeira e questionamento dos correligionários do perdedor, prevaleceu a contagem eletrônica dos votos contidos nas urnas. Embora sem comprovação física, nossas autoridades do TSE e STF, pessoas de “notórios conhecimentos jurídicos e computacionais”, bateram o martelo, atestando a indevassabilidade e segurança total contra hackers, por sinal, único modelo utilizado exclusivamente no Brasil, pois países civilizados optam por sistemas que possibilitam a checagem física dos votos, tanto a posteriori, como no ato da votação, pelo próprio eleitor.

Apesar de “confiarmos plenamente” em nossos órgãos superiores da justiça, pois contrariando o que muitos gostam de afirmar, “somos um país sério”, apesar do resultado da mencionada eleição deixar algumas perguntas sem respostas, pois o vencedor não pode sair as ruas e frequentar locais públicos sem ser vaiado, enquanto o perdedor, por onde passa, atrai milhares de seguidores.

Pequenos detalhes cujo entendimento fica a critério de cada um, principalmente daqueles que realmente conseguem ter um mínimo de raciocínio lógico.

Mesmo considerando a ótima qualidade das urnas em uso, o TSE, para acabar com fuxicos e reclamações infundadas, encomendou para as eleições do próximo dia 06 de outubro, 170 mil urnas, concorrência vencida pela Positivo, ao custo de 1,2 bilhão.

Notícia no site do TSE, afirma que em 14 de abril passado, foram entregues exatamente 219.998, um “pouco mais” que o montante contido na concorrência inicial, supondo eu, que tenha havido um “pequeno” complemento com relação ao valor pago a fabricante. Pequeno detalhe que não vem ao caso.

Qual a novidade dessas novas urnas eletrônicas?

Nenhuma, a não ser que são novinhas em folha, continuando a prova de tudo, exatamente como as anteriores, ainda sem emitir a comprovação física dos votos, exigência de tolos e descrentes, pois nossas urnas “são mortuárias de votos”, o que entra só sai no dia da exumação, quando são feitas as compilações dos sufrágios.

Portando, não há dúvidas. As danadas das novas urnas, além de mais bonitinhas, exigem muito menos manutenção que as anteriores, mesmo sem explicações dos tipos de manutenção que eram efetuadas.

Precisamos deixar de ser desconfiados, pois nossos doutos ministros do TSE e STF, conforme já dito, pessoas de notório saber em ciências jurídicas e cibernéticas, ocupando seus cargos por reconhecido mérito próprio, são inquestionáveis.  Tudo que expressam em seus magníficos pareceres não são meras opiniões, mas sim, a vontade da lei. Portando se falaram nos autos, está falado. Que suas decisões sejam cumpridas, por bem ou por ...

Até mesmo eu que era do contra, nada tenho a objetar.

Fora mula!

 

José Roberto- 03/10/24

 

 

 

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