AZEITANDO AS
URNAS ELETRÔNICAS
Foi difícil
engolir o resultado da eleição presidencial de 2022, quando Mula, o maior
ladrão de nossa história, numa virada inexplicável tomou a dianteira, graças
aos votos de cidades dos cafundós nordestinos, locais em que Bolsonaro não obteve
um voto sequer.
Apesar da
chiadeira e questionamento dos correligionários do perdedor, prevaleceu a
contagem eletrônica dos votos contidos nas urnas. Embora sem comprovação física,
nossas autoridades do TSE e STF, pessoas de “notórios conhecimentos jurídicos e
computacionais”, bateram o martelo, atestando a indevassabilidade e segurança
total contra hackers, por sinal, único modelo utilizado exclusivamente no
Brasil, pois países civilizados optam por sistemas que possibilitam a checagem física
dos votos, tanto a posteriori, como no ato da votação, pelo próprio eleitor.
Apesar de “confiarmos
plenamente” em nossos órgãos superiores da justiça, pois contrariando o que
muitos gostam de afirmar, “somos um país sério”, apesar do resultado da
mencionada eleição deixar algumas perguntas sem respostas, pois o vencedor não
pode sair as ruas e frequentar locais públicos sem ser vaiado, enquanto o
perdedor, por onde passa, atrai milhares de seguidores.
Pequenos
detalhes cujo entendimento fica a critério de cada um, principalmente daqueles
que realmente conseguem ter um mínimo de raciocínio lógico.
Mesmo
considerando a ótima qualidade das urnas em uso, o TSE, para acabar com fuxicos
e reclamações infundadas, encomendou para as eleições do próximo dia 06 de
outubro, 170 mil urnas, concorrência vencida pela Positivo, ao custo de 1,2
bilhão.
Notícia no
site do TSE, afirma que em 14 de abril passado, foram entregues exatamente
219.998, um “pouco mais” que o montante contido na concorrência inicial,
supondo eu, que tenha havido um “pequeno” complemento com relação ao valor pago
a fabricante. Pequeno detalhe que não vem ao caso.
Qual a
novidade dessas novas urnas eletrônicas?
Nenhuma, a
não ser que são novinhas em folha, continuando a prova de tudo, exatamente como
as anteriores, ainda sem emitir a comprovação física dos votos, exigência de tolos
e descrentes, pois nossas urnas “são mortuárias de votos”, o que entra só sai
no dia da exumação, quando são feitas as compilações dos sufrágios.
Portando,
não há dúvidas. As danadas das novas urnas, além de mais bonitinhas, exigem
muito menos manutenção que as anteriores, mesmo sem explicações dos tipos de
manutenção que eram efetuadas.
Precisamos
deixar de ser desconfiados, pois nossos doutos ministros do TSE e STF, conforme
já dito, pessoas de notório saber em ciências jurídicas e cibernéticas,
ocupando seus cargos por reconhecido mérito próprio, são inquestionáveis. Tudo que expressam em seus magníficos pareceres
não são meras opiniões, mas sim, a vontade da lei. Portando se falaram nos
autos, está falado. Que suas decisões sejam cumpridas, por bem ou por ...
Até mesmo eu
que era do contra, nada tenho a objetar.
Fora mula!
José Roberto-
03/10/24
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