VIVA O SUPREMO
Justamente agora que iria descer a lenha no Supremo, tenho
que me conter, fechar minha boca grande, pois o Office-Boy Toffoli e o Beiço de
Bagre Gilmar ameaçaram abrir inquérito contra seus detratores, que eles mesmos
irão julgar e condenar.
Escolheram até o careca Alexandre de Moraes, o bobão com
cara de pateta, o menino de Temer, para relator dos futuros processos.
Esses ministros pensam que são fodas.
Com todo respeito que merecem, lembro que já disse
anteriormente, antes dessas ameaças, que a maioria não tem os requisitos necessários
para ocupar o cargo. Quando muito, vários deles poderiam ser auxiliares administrativos
com tarefa exclusiva de carregar processos.
Deixo bem claro, que escrevi isso e muito mais, bem antes das
ameaças de processos, portanto, devidamente alertado, pretendo apenas citar
fatos e decisões que engrandecem nossos nobres e doutos ministros do Supremo.
É o caso dessa última decisão do colegiado, decidida aos
quarenta e cinco minutos do segundo tempo com uma jogada de letra do Sr.
Toffoli, transferindo para a Justiça Eleitoral, todos os crimes advindos da
grana suja do Caixa 2.
Vale a pena mencionar que o Brasil é um dos poucos países que
adotam essa tal Justiça Eleitoral, alem de outros paizinhos mequetrefes; porem
é um grande jogada de nossos juízes, que são emprestados para essa Justiça,
ganhando uma gorda compensação mensal, isenta de imposto de renda, e que se
soma aos salários dos magistrados, furando normalmente o teto constitucional,
coisa de menor importância dado a relevância dos trabalhos prestados.
Portanto, nossos juízes pensam no futuro, no futuro de suas famílias,
principalmente os membros das instancias superiores, que vivem viajando,
fazendo palestras, cuidando de suas universidades, tudo muito justo, pois são a
elite da elite judicial, tendo para dar conta das tarefas normais um monte de juízes
auxiliares. O grande trabalho é assinar a papelada e ler os textos em plenário,
fazendo pose de grandes juristas.
É uma vida puxada, viagens, jantares, palestras, e ainda tem
gente que critica as decisões monumentais, de cérebros brilhantes e cabeças
lustrosas de brilhantina.
Deixo bem claro, que minhas palavras tem que ser entendidas
no sentido positivo, sem interpretações dúbias, pois estou aqui para elogiar as
decisões da nossa Suprema Corte, a última instância do saber legal,
intelectual, racional e moral.
E ponto final!!!
O que escrevi no passado é passado, lembrando que o
brasileiro não leva um mês para deletar o que passou.
Graças a Deus somos um povo de memória curta, com poucos
megabites na cachola.
José Roberto- 18/03/19
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