A COAF DÁ AS CARAS

A COAF DÁ AS CARAS

Poucos brasileiros sabem o que é a COAF, para que serve, o que faz e o que fez.

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras-COAF, foi criado em março de 1998 por FHC, inspirado num similar italiano que surgiu após a Operação Mãos Limpas, responsável por fiscalizar movimentações duvidosas de grana, pela rede bancária.

Finalmente deu o ar da graça, apontando irregularidades na movimentação financeira de um assessor do deputado Eduardo Bolsonaro.

Embora já tivesse ciência de sua existência, área de atuação e competência, resolvi dar uma fuçada mais a fundo, pois sempre o considerei um Órgão de pouca utilidade, pois deixou passar rolos incríveis, principalmente os descobertos pelo Lava-Jato.

Verifiquei com alguma surpresa, que o COAF informa ter emitido milhares de relatórios anuais de inconsistências, que pelo jeito, não serviram para nada.

O importante é saber o que a COAF faz com esses relatórios, para quem os encaminha, lavando as mãos para os resultados, ou apenas os arquiva?

Um Órgão de fiscalização que deixou passar em branco os desvios bilionários do Lava-Jato, as movimentações financeiras injustificáveis dos filhos de Mula, a eterna roubalheira dos políticos estaduais e municipais, não vale a despesa que custa ao Estado, pois deve ter nos seus quadros algumas centenas de funcionários altamente remunerados.

Emitir relatórios suspeitos, encaminhá-los, sem acompanhar os resultados demonstra total inutilidade, não justificando sua existência.

Subordinado ao Ministério da Fazenda, dá para entender o porquê de não ter utilidade, talvez amordaçada nas gestões temerárias de Pallocci e Mantega, petistas corruptos de alto quilate.

Deixou passar os bilhões do Lava-Jato, para ser rigorosa e vir a público, levantando suspeitas sobre a movimentação de um assessor do filho do futuro Presidente, merreca de um milhão e duzentos.

Óbvio que por traz dessa denúncia tem ranço petista e da turma do contra, que quer complicar o novo governo antes mesmo de iniciar seu mandato.

Contudo, com realcei no texto de ontem, não deixa de ser um caso estranho, que tem que ser muito bem investigado e esclarecido, pois não existe honestidade relativa.

Quem rouba um tostão, rouba um milhão!  Ou vários bilhões.

Esperamos que tudo seja averiguado, pois Bolsonaro foi eleito para passar o país a limpo, tendo que dar exemplos, a começar pela própria casa.

Por essas e outras, constatamos que há muito o que fazer para melhorar nosso país.

Há necessidade de uma limpeza e higienização geral em todos os órgãos e ministérios, pois os efeitos da contaminação da praga petista, alem de resistente é endêmica, necessitando de ataque agressivo para erradicá-la definitivamente.

Ainda bem, que no futuro governo, a COAF será transferida para o Ministério da Justiça, sob a tutela de Sérgio Moro, onde realmente poderá mostrar alguma utilidade.

José Roberto- 11/12/18