TEORIA DO CÃO SARNENTO
Recebi ontem um texto interessante, escrito por uma velha
senhora que como eu, não tem mais obrigação de votar, mas faz questão de
cumprir com seu dever cívico, expondo de forma precisa e clara sua intenção de
voto.
Como toda pessoa esclarecida, sabe que essa safra de
candidatos é bastante sofrível, que as melhores opções para o país seriam o
Amoedo ou Álvaro Dias, ambos sem qualquer chance de ao menos chegar ao segundo
turno.
De minha parte, prefiro o Amoedo, do Partido Novo que
precisa amadurecer, ganhar fôlego e tentar conquistar o povão, pois na atual
conjuntura terá que se esforçar para conseguir superar a cláusula de barreira.
Sem qualquer sombra de dúvida, Amoedo é o mais qualificado,
rico, competente, um empreendedor que soube fazer fortuna honestamente(por
enquanto nada de prova em contrário), com um bom plano de governo, que poderia
tirar o pais do buraco negro que se encontra, porem nessa eleição é carta fora
do baralho, fazendo apenas figuração.
A velha senhora em seu ilustrativo texto, exorta as pessoas
de bem a deixar de lado o preconceito, a birras, pois também não curte qualquer
simpatia para com Bolsonaro, mas considera o linha dura o único com potencial
para vencer, impedindo que o PT e qualquer outro partido com tendências bolivarianas,
transforme o Brasil numa nova Venezuela.
Entende, que a coligação do PSDB com os famigerados e oportunistas
do Centrão, não vá longe, pois Alkimim, sopa de chuchu, não tem carisma nem
votos e se por uma derrapada qualquer seja eleito, continuará tudo na mesma,
com loteamento de ministérios e troca de favores espúrios, pois os membros de
sua coligação são notórios trambiqueiros e corruptos, sedentos de cargos e de
grana.
A sagaz senhora faz uma inteligente analogia do nosso pais
que padece de doenças gravíssimas, com um “cão
sarnento que está prestes a se afogar”.
O que fazer primeiro?
Resolver de imediato o problema menos grave, curando a
sarna, ou deixar o bicho ir para as cucuias?
Obviamente a solução mais adequada no momento, é evitar que
o cão morra afogado, para depois tratar da sarna que o inferniza, evitando que
se alastre ainda mais.
Justamente o caso do Brasil, que encontra-se a beira do
abismo. Precisamos evitar o passo a frente(como certa vez sugeriu Mula),
escolhendo um candidato mesmo que não seja o ideal, dos males o menor, evitando
a catástrofe geral preconizada pelos petistas e seus acólitos.
Resolvido momentâneamente o problema mais grave, depois
da-se um jeito de cuidar da sarna, que incomoda, mas não mata, nem o cão, nem o
país.
Uma boa parábola para reflexão, pois as colocações da velha
senhora parecem bastante oportunas.
Temos que adotar qualquer receita, por mais amarga que seja,
para evitar o retorno dos canalhas, aparentados e simpatizantes do “foro de São
Paulo”.
José Roberto- 28/08/18
Também tenho grandes dúvidas quanto ao Bolsonaro, inclusive quanto sua futura atuação, digo jogo de cintura, com o 2/3 do congresso. Não podemos entregar o governo para a esquerda e , principalmente, para o PT. Realmente, não estamos numa situação confortável para votar, mas temos de decidir e não votar em branco ou nulo.Vamos ver se as pesquisas começam a ser verdadeiras e decidir o que melhor achamos para o Brasil.
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