O CAPITÃO CONTRA TODOS
Confesso que sempre tive alguma empatia com Bolsonaro, por
sua coragem de confrontar colegas, ministros, cretinos pseudos defensores dos
direitos humanos, mas principalmente por ser frontalmente contrário a grande
imbecilidade chamada “Estatuto do Desarmamento”.
Essa desgraça de proibir o cidadão de ter uma arma para sua
defesa pessoal nos levou as sofríveis condições atuais, onde somente bandidos
portam armas impunemente e a população tem medo de sair as ruas, notadamente a
noite, pois como dizem os marginais “tá tudo dominado”.
Não assisti a entrevista de Bolsonaro na Globo News, mas
tenho recebido alguns trechos pelo Whats App e lamento não tê-la assistido,
pois pelo pouco que vi, gostei muito de sua postura.
A equipe de entrevistadores, os cobras da Globo, estavam com
o firme propósito de constranger o candidato com perguntas agressivas,
enviesadas, com dúbios sentidos, auxiliados por uma retaguarda que assoprava em
seus ouvidos questões prolixas e embaraçosas.
Bolsonaro, sem “nada” nos ouvidos e sem pestanejar,
enfrentou a turma tendenciosa do programa respondendo de pronto, com contundência,
todas as perguntas que lhe foram feitas, olho no olho, deixando na maioria das
vezes o inquiridor “totalmente sem graça”.
O Capitão deu um banho nos “macacos velhos da Globo”, mas
quem saiu mais envergonhada do debate foi a ex-comunista Mirian Leitão, por
quem tinha algum respeito, pois a considerava regenerada.
Mesmo sendo teleguiada pela direção da emissora através do
ponto, não conseguiu disfarçar que agia como boneca de ventríloquo, repetindo o
que assopravam em seus ouvidos, uma vergonha, gaguejando, balbuciando,
truncando silabas e palavras, incorporando o espírito oratório da famosa anta
Dilma.
O capitão já havia trucidado num debate anterior o filho da comentarista
política, que demonstrou total ignorância sobre a história recente do país, dando
a entender, que seu livro deve ter tido grande auxilio da mamãe.
A mamãe, que veio para a entrevista babando para crucificar
o algoz do filhote, se deu mal, encontrou um opositor bem preparado e com língua
afiada, que a fez sair humilhada e com o rabo entre as pernas.
A própria emissora foi pega no contrapé, pois a TV e o
Globo, como todos os grandes jornais da época, foram unanimes em elogiar o “golpe
de 64”, impedindo que o país fosse conduzido às águas turvas e sangrentas do
comunismo.
Fotos e editoriais mostram o dono do conglomerado, Roberto
Marinho, abraçando e elogiando os militares que colocaram o país de volta ao
caminho certo.
Bolsonaro foi inclemente. Bateu no filho, na mãe e na Globo.
Meu candidato favorito, o menos ruim, menos ladrão, era o chuchu Alkimin, porem ao juntar-se e
comprometer-se com a corja do Centrão, perdeu muitos pontos.
Também não acredito que Bolsonaro seja um santo e que não
tenha dado algumas derrapadas em sua vida pública, mas pelo menos tem coragem
de assumir suas posições de peito aberto, sem ficar em cima do muro, inclusive
em questões bastante controvertidas.
Não sei não, mas acho que já estou meio inclinado a votar no
homem.
José Roberto- 07/08/18
O Bolsonaro é o único candidato que está botando o dedo na ferida, principalmente quanto a segurança pública.Ele está falando, na verdade, o que o povo espera, e quer ouvir, de um político que quer ser presidente. Mostra coragem num país de esquerdistas. Vamos aguardar o inicio da campanha propriamente dita e ver como ele irá se sair, sem quase nenhum tempo no rádio e televisão. Uma coisa é certa, temos de afastar a esquerda do poder executivo. O Brasil já perdeu muito tempo com essa cambada de incompetentes. Temos de sair desse ciclo populista, de protecionistas e de criadores de estatais.
ResponderExcluirEm tempo: Um abração para você e o Celso Chaves. Precisamos marcar uma data para encontrarmos, aí no Rio ou em Sampa. Precisamos recordar os velhos tempos , enquanto podemos lembrar de boas "histórias".