SUPLENTE DE SENADOR, EXCRESCÊNCIA POLÍTICA
Se Vice não vale e não serve para nada, alem de gerar
despesas e propiciar generosas bocas a milhares de felizardos, existe uma
figura ainda mais nojenta em nossa corrompida política, que é o Suplente de
Senador.
Cada senador tem direito a escolher dois suplentes, cujos
nomes nem aparecem nas campanhas ou nas urnas, via de regra são os
financiadores dos candidatos ou seus parentes, ilustres desconhecidos, que nem mesmo
estranhos ao ninho, assumem a vaga quando o titular se licencia pelas mais
diversas razões.
Dessa forma abjeta, um sujeito entra pela janela em nossa
Câmara Alta, sem ter tido sequer um voto, pois nossos “honrados” senadores
costumam se licenciar para retribuir os esforços dos financiadores ou para
agradar parentes, concedendo-lhes livre acesso as mamatas, pois apenas uma
semana no cargo já propicia uma ajuda de custo de 70 mil, alem de outras
vantagens secretas, que não chegam ao conhecimento da população.
É uma corrente da felicidade, pois o primeiro suplente também
se licencia para favorecer o segundão, que mal sentando a bunda na cadeira do
Senado já adquiri direito a uma bela mamada.
Segundo consta, com três meses no cargo, alem de seguro
saúde e dentário para toda a família, sem limites, passam também a ter direito
a aposentadoria proporcional, mordomias somente imaginadas e concebidas nas
mentes corruptas de nossos políticos.
Devem ter ainda outras vantagens espúrias não divulgadas,
concedidas pelo jeitinho especial da Casa, os famosos “atos secretos”, que
rolaram soltos nos tempos do bode velho Sarney e que sempre existiram naquele
antro de perdição.
Alem e extinguir essa excrescência numa reforma política que
se torna crucial para nosso agonizante país, deveríamos reduzir o número de
senadores de três para um, pois já basta uma malandro por estado, pois somente
reduzindo o número de cargos eletivos reduziremos a corrupção no Brasil.
Vejam o triste exemplo do Amapá, onde o escritor de livros
que ninguém lê, o bode velho bigode tingido Sarney se refugiou, para com uns 20
mil votos comprados, se eleger Senador da República.
O mesmo acontece em Roraima, onde o corruptíssimo Romero
Jucá e sua ex-mulher, mandam e desmandam há muito tempo, forasteiros
espertalhões que chegaram para tomar conta do estado.
E mais que óbvio, que nada disso acontecerá, pois essas
raposas malditas tomam conta do galinheiro, aprovando leis e decretos que
atendem apenas os próprios anseios, impedindo a renovação dos quadros políticos,
pois controlam os partidos e o mais importante, as verbas bilionárias que
conseguiram aprovar por meio de emendas viciadas e nojentas.
Querem continuar na mamata, roubando desbragadamente,
protegidos pelo famigerado “foro privilegiado”.
Haja imposto para sustentar essa cambada!!!
José Roberto- 06/08/18
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