FUNCIONALISMO PÚBLICO
Gostei do artigo e o transcrevo sem autorização do autor,
que acredito não fará objeções.
Um enfoque racional e enxuto da inércia dos empregados das
estatais, que ficaram quietinhos enquanto as empresas eram saqueadas.
Impossível que não tenham percebido nada, a não ser que
tenham sido contaminados pelo vírus petista, transmitido pelo chefe da gangue,
o apedeuta Mula, que nunca viu nada, nunca escutou nada, nunca soube de nada.
José Roberto- 13/06/17
Precisamos falar sobre o serviço público
Astor
Wartchow
Advogado
Ultimamente, umas das perguntas mais recorrentes entre os cidadãos é a
seguinte: como é possível que a Receita Federal e o Banco Central - que fiscalizam
física e digitalmente o mais modesto contribuinte - não tenham percebido com
competência e rigor, ao longo dos últimos anos, as transferências bilionárias
nacionais e internacionais?
Como é possível que volumes extraordinários de dinheiro vivo tenham sido
sacados e movimentados quando se sabe que "na boca do caixa"
são feitas exigências e perguntas várias para o cidadão ao movimentar qualquer
"merreca"?
Precisamos falar sobre o serviço público. Exemplo mais recente: os funcionários
do BNDES foram à frente do prédio em protesto contra a recente operação da
Polícia Federal. Por que? Com tanto e exibido zelo, onde estavam durante o
manipulado e continuado saque?
Vale o mesmo argumento aos funcionários da Petrobrás e demais estatais. Não
zelaram pelo patrimônio público, nem mesmo pelos próprios fundos de pensão
complementar, agora "quebrados", igualmente manipulados e saqueados
através das aquisições suspeitas e volumosas no mercado de ações.
A rigor, não há nada de novo no saque continuado da nação. Muda a retórica a
pretexto de ideologias e mudam os inocentes úteis. Mas nossa nação continua
prisioneira das corporações do mastodôntico estado brasileiro.
Invariavelmente, as práticas e omissões se repetem no legislativo, no
executivo, no judiciário e nos demais órgãos públicos. Todos "ilhas"
de privilégios e direitos ditos adquiridos e intocáveis. Mas, preocupados
apenas com o próprio "umbigo"!
O triste momento que vivenciamos não exige apenas a rediscussão e reexame dos
poderes de estado, da organização política e administrativa, mas, sim,
sobretudo, da vocação e qualidade do serviço público nacional.
Afinal, como é possível que haja tantos e continuados saques e atentados contra
a administração pública e os interesses nacionais diante dos olhos de uma
apregoada apta, selecionada e concursada dita elite de servidores
públicos?
Faço das palavras dele as minhas. Como que esses funcionários, autodenominados a elite da força pública estava e ficavam cegos diante da roubalheira a olhos vistos? Incompetência? Cumplicidade? Agora ficam hasteando bandeiras de proteção à quem não mereceu o menor cuidado desde o início da era lulopetista, fundos de pensão saqueados e falidos e não se fala mais nisso. Parece que sim, não vi até agora nenhuma instituição fiscalizadora que se habilita para punir o irresponsável pela "debacle" dessas estatais
ResponderExcluirCOMENTÁRIO EXTREMAMENTE OPORTUNO
ExcluirZÉ