REFLEXÕES SOBRE A TERCEIRA IDADE EM ÉPOCA DE ELEIÇÕES
Já escrevi em algum texto passado, que um dos primeiros
sintomas da chegada da velhice, terceira, quarta, ou quinta idade, é quando
passamos a consultar a folha do obituário nos jornais.
Essa mania ridícula, adquirida inconscientemente, brota da
curiosidade mórbida de toparmos com o nome da algum conhecido, mesmo distante,
que por sorte ou azar, nos precedeu na passagem para o alem.
De vez em quando, somos surpreendidos com alguns nomes,
inclusive de políticos. Por alguns lamentamos, mas por outros chegamos ao
absurdo de respirar aliviados; já foram tarde!
Essa é a natureza humana, que nos impele a assumir o papel
de juiz, interpretando e julgando procedimentos alheios, “sentados no próprio
rabo”, esquecendo que existe o reverso da medalha.
Outra característica própria da “melhor idade” é a tendência
de gastar o precioso tempo em reflexões sobre assuntos múltiplos, revendo erros
e acertos, oportunidades perdidas, grana mal aplicada, atitudes impensadas, falhas
que não poderão ser corrigidas e tiveram suas conseqüências, que já seguiram
seu curso, extinguindo-se ou deixando marcas.
Dizem que aprendemos com os erros e que a experiência vem
com a idade, sendo fator primordial para evitar novos deslizes.
Conversa fiada, pois sempre teimamos em errar novamente,
enquanto tivermos forças e chances para tal.
A vida e a convivência humana é um jogo de tentativas, erros
e acertos.
Todavia, na idade provecta, deveríamos fazer um uso mais
seletivo do tempo que nos resta, divagando e refletindo apenas sobre as boas
passagens, deixando de lado os dissabores.
Na realidade, ocorre uma contradição, pois quanto menos
tempo nos resta, mais tempo desperdiçamos com essas bobagens, ao invés de curtir
com as coisas agradáveis ainda ao nosso alcance.
De repente, no início da campanha para o segundo turno, fui
tomado por um impulso incontrolável de filosofar, escrevendo esse texto um
tanto quanto desconexo, talvez perturbado, com receio de uma vitória da Dona
Dilma, que para mim, será o pior dos mundos.
Talvez meus temores tenham sido aguçados pela fala do
cretino presidente do PT, declarando a imprensa que pretende iniciar agora, a
campanha do Batráquio apedeuta Mula, para 2018.
Essa soma de fatores negativos é uma dose excessiva para
qualquer brasileiro lúcido, não havendo “saco” que agüente!
O país e os velhotes que se consideram razoavelmente
racionais, assim como eu, apesar de eventuais escorregões, não suportarão tamanho
castigo.
Se desgraçadamente Dilma ganhar, vou continuar filosofando.
José Roberto- 09/10/14
Zé
ResponderExcluirNão precisa fundir a cachola, filosofando sobre abobrinhas e sobre passado,
Pense num futuro bom, sem Dilma e PT.
Pensamento posítivo para mudar o país.
Não podemos nos desesperar e perder essa grande chance que temos, de mudar os destinos do país.
ResponderExcluirPrecisamos cerrar fileiras, entrar firme na campanha, pois Aécio tem que vencer. Na marra.
Ou então, só nos restará aguardar o amargo fim.
Zé,acho que vc está ficando velho ....entrando na andropausa .
ResponderExcluirVolto a sugerir,leia o excelente livro SUPERCEREBRO de Deepak Chopra e Rudolph Tanzi.Abçs
OBRIGADO PELA DICA.
ExcluirABRAÇOS, VANDECO. VOCÊ COM SEMPRE "UP TO DATE".
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