CHICO, O DESCARNADO
Chico Buarque, ao contrário do vinho caríssimo que costuma
beber, está piorando muito com a idade.
Sua produção musical nos últimos dez anos foi muito
reduzida. Não me lembro sequer de um sucesso recente.
Desde que se meteu a escrever romances sofríveis, de péssima
qualidade, sua inspiração como letrista e compositor minguou.
Escolheu errado tentando ser um romancista. Talvez obtivesse
melhores resultados com a poesia, pois as letras de suas musicas antigas são
maravilhosas, verdadeiros poemas.
Errou feio quando se uniu ao bando de censores, tentando
proibir a publicação de biografias não autorizadas. Justamente ele, que teve
musicas censuradas durante a ditadura.
Essa derrapada talvez seja influência de sua fingida ligação
com o PT e partidos de esquerda, contaminando-se com as aspirações do governo
atual, que sonha poder controlar a mídia, a exemplo do que ocorre nos regimes
bolivaristas sulamericanos.
Chico nutre também uma paixão inexplicável por Cuba, atacado
por um estrabismo de grau elevado, que o impede de enxergar a real dimensão da
ditadura castrista, assassina e repressora.
Adora o socialismo, mas gosta mesmo de curtir seu
apartamento em Paris, no Champs Elysées, onde supostamente escreve aquelas porcarias de
livros.
Como tantos outros artistas, pertence a turma da “esquerda
festiva”, adora os trabalhadores, os pobres, desde que estejam a quilômetros de
distância.
Essa esquerda fajuta paparica o governo para obter benesses,
patrocínios, pois sempre querem faturar cada vez mais, cobrando uma “baba” pelo
ingresso em suas apresentações, onde pobre nem passa perto.
Não consigo entender como as mulheres ainda acham Chico um
sedutor.
O cara tá descarnado, com as pelancas caindo. Sem camisa e
de short é um horror.
Só pode ser fruto da fama e da grana, pois o cara depois que
separou da Marieta, só aparece de chamego com pitéus, gostosuras que poderiam
ser sua neta.
Esse descarnado por falta do que fazer, provavelmente antes
de uma esticada a Paris, se ofereceu para gravar uma declaração de apoio a
reeleição de Dona Dilma, como se essa baboseira pudesse angariar votos para
essa senhora que está desesperada, sentindo a “vaca ir para o brejo”.
Chico, já entrado nos setenta, deveria “tomar tento”, cair
na real, curtindo melhor seu precioso tempo, reservando suas declarações e
chamegos para suas “chiquetes”.
Recomendo o máximo do cuidado, para não se deixar fotografar
sem camisa e de bermudas, pois alem da pelanca descarnada, num descuido, o saco pode ser flagrado, rondando o joelho.
José Roberto- 16/10/14
Chico, como muitos outros artistas cuja produção está em franca decadência, tenta bajular o governo pois teme mudanças que poderão acabar com as mamatas que favorece a classe, principalmente os graúdos, pois os pequenos e iniciantes, não conseguem nenhum patrocínio.
ResponderExcluirSão os espertallhões, que não querem perder as bocas.
O Chico está vivendo do passado. Ganhou muito dinheiro com suas belas composições e hoje, realmente, não consegue emplacar nenhum outro grande sucesso. Das suas belas composições podemos ressaltar que em "Vai Passar", escrita em 1984, música da época das diretas-já, letra do Chico e música de Francis Hime, ele escreveu uma verdade que serve para os dias atuais. Vejam só:
ResponderExcluir“Num tempo
Página infeliz da nossa história
Passagem desbotada na memória
Das nossas novas gerações
Dormia
A nossa pátria mãe tão distraída
Sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações"
Vai passar
Nessa avenida um samba popular
Cada paralelepípedo
Da velha cidade
Essa noite vai
Se arrepiar
Ao lembrar
Que aqui passaram sambas imortais
Que aqui sangraram pelos nossos pés
Que aqui sambaram nossos ancestrais
"Num tempo
Página infeliz da nossa história
Passagem desbotada na memória
Das nossas novas gerações
Dormia
A nossa pátria mãe tão distraída
Sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações"
Seus filhos
Erravam cegos pelo continente
Levavam pedras feito penitentes
Erguendo estranhas catedrais
E um dia, afinal
Tinham direito a uma alegria fugaz
Uma ofegante epidemia
Que se chamava carnaval
O carnaval, o carnaval
(Vai passar)
Palmas pra ala dos barões famintos
O bloco dos napoleões retintos
E os pigmeus do bulevar
Meu Deus, vem olhar
Vem ver de perto uma cidade a cantar
A evolução da liberdade
Até o dia clarear
Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório geral vai passar
Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório geral
Vai passar
Das nossas novas gerações