FIÓFOS DELICADOS
Semana passada, o Palácio do Planalto abriu licitação para a
compra de 50 mil reais em papel higiênico.
Em se tratando de material de uso nobre, deduzo, que o
memorial descritivo foi preparado com muito esmero, percorrendo todas as etapas
hierárquicas até obter aprovação final da própria Presidente.
A licitação especifica de forma clara, a exigência de
“matéria-prima virgem”, ou seja, não será aceito papel higiênico feito com
material reciclado(será que o fiofó detecta se o papel e reciclado ou não?).
Continuando, o edital determina que “os pacotes devem conter
papel branco, macio, resistente e com folhas intercaladas(o que será essas
folhas intercaladas?). Os rolos precisam ter alta qualidade e sem perfume”
Finalizando, o edital também exige que os interessados em
participar da concorrência deverão apresentar amostras, para testes de
qualidade.
Os ascepones do Planalto, preocupados em não causar
irritação nas áreas de “escape” da enfezada Presidente, escalaram uma equipe de
dez especialistas para compor a equipe de testes.
Todos com doutorado em exame de fezes e portadores de hemorróidas,
pois somente os cultivadores da solitária flor intestinal, podem avaliar
corretamente a dor de expelir um abacaxi ou um cactus, sendo realmente
extremamente cuidadosos no trato do “breoco”.
Apesar de ser um critico contumaz desse governo petista, tenho
também o meu lado patriota e justamente nessas horas de precisão que dou minha
modesta contribuição, tentando auxiliar a equipe de testes, na escolha do “limpa
rabo” mais indicado.
Recomendo o Papel Higiênico Neve, aprovado por 9 entre 10
compradores, inclusive pelo próprio Reinaldo Gianecchini, ator global que faz
propaganda do bom produto.
O papel Neve é branco, macio e tem folhas duplas, permitindo
uma suave higienização das partes baixas.
Utilizado de maneira correta, com a folha dobrada(4
camadas), evita a desagradável sujeira no dedo, não rompendo mediante o contato
forçado com as pregas anais.
Cada rolo custa aproximadamente 1 real, e posso atestar, que
o produto “dá conta do recado”.
Todavia, se os testadores forem muito rigorosos, poderão
optar pelo modelo “Neve Supreme”, que apesar de eu nunca ter usado, pois custa
o dobro, calculo que seja ainda melhor, mais macio e absorvente, deslizando
suavemente pela rabeta.
Estimo, que com 50 mil, comprando-se no atacado, o Palácio
do Planalto poderá adquirir, pelo menos, 50 mil rolos de papel higiênico de
alta qualidade.
Pensando seriamente no assunto, poderemos concluir, que talvez
o volume seja insuficiente, dada a quantidade e tamanho das cagadas que emanam
daquelas bandas.
José Roberto- 10/02/14
Texto oportuno para começar a semana.
ResponderExcluirAviso, que pelo mau cheiro que vem de Brasília, acabou o estoque de papel higiênico.
Fazem tanta Merda em Brasília, que o problema do papel higiênico só se resolverá com a construção de uma fabrica lá.
ResponderExcluirTem uma marca que atende perfeitamente essas exigencia
ResponderExcluirde nome FRU-FRU e o marketing tem como slongan -
FRU-FRU LIMPA E NÃO ARRANHA A PELE DO CÚ.
É mole!!!
Quem sabe se esse fabricante não foi o vencedor!
A gente comenta essas asneiras para não morrer
de infarto...