A PRIMA DONA DO STF

A PRIMA DONA DO STF

Nossa Suprema Corte é composta por onze ministros, com perfis e qualificações bastante diversas.

No recente julgamento do Mensalão,  tivemos oportunidade de conhecer um pouco mais dessas eminentes autoridades, que despiram seus véus para defender posições numa questão liquida e certa, com provas indiscutíveis da culpa daqueles que assaltaram os cofres da nação.

Ficou patente os esforços estóicos do Ministro Lewandowiski e de seu acólito José Toffoli, na inútil tentativa de amenizar a culpa dos corruptos petistas que estavam sendo julgados, deixando claras evidências da reciprocidade para com o partido, que os brindou com tão importante cargo.

Felizmente, tínhamos ao lado dos justos, nosso Batman, ministro Joaquim Barbosa, o Robin, ministro Gilmar Mendes e até mesmo o destrambelhado ministro Marco Aurélio Mello, cujo voto é sempre “uma caixinha de surpresas”.

O ministro Marco Aurélio é uma figura ímpar, adorando dar entrevistas com seu palavreado empolado, sempre com um sorriso no rosto, recheado de ironia.

Esse ministro dá um passo para frente e outro para trás, uma no cravo, outra na ferradura, adotando posições que não conseguimos entender nem decifrar.

Nós, que sustentamos a nação através dos impostos extorsivos que nos são impingidos, queremos que a Constituição e as Leis sejam interpretadas e aplicadas a favor do povo, a nosso favor.

Quando houver dúvidas, deverá sempre prevalecer os interesses da coletividade, independente da grafia ou daquilo que eventualmente se pretendia dizer nas entrelinhas.

Totalmente fora de sintonia, o ministro Marco Aurélio, talvez em busca dos holofotes para realçar o desgracioso “pas de deux”, concedeu liminar, suspendendo o corte dos super salários do Congresso.

Conseguiu as manchetes dos jornais e da mídia, porem num ato insano, permitiu que os marajás de Brasília continuem recebendo valores acima do teto legal, previsto na Constituição.

Ora, as débeis argumentações do ministro são inconsistentes, pois se existe um teto constitucional, não há razões para ouvir argumentos dos malandros, que sugam de forma exagerada, as doces tetas do governo.

O ato é imoral e inconstitucional em sua origem. O plenário do STF tem que derrubá-lo com a máxima urgência.

Como se diz atualmente, o ministro para aparecer, escorregou na maionese, permitindo a continuidade de um abuso, uma afronta ao povo brasileiro.

Considerando que sua excelência é primo Ex e inesquecível, Saco Roxo Collor de Mello, encontro algumas evidências para justificar seu procedimento pendular e muitas vezes inusitado.

Herança genética é um caso sério.

José Roberto- 20/02/14