CALMA, SENHOR CABRAL
Esse governador do Rio de Janeiro é mesmo uma figura!
Durante sua gestão e meia, nunca se preocupou com os
problemas administrativos, preferindo curtir Paris e Londres na companhia de
empreiteiros, ao invés de esquentar a bunda na sede do governo.
Esse Cabral bonachão apenas sossegou o facho, após o trágico
acidente de helicóptero, quando se preparava para um final de semana festivo
num resort baiano, muito bem acompanhado. Escapou por pouco.
Deu azar após o escândalo da Construtora Delta, flagrado
junto com a mulher e secretários em Paris, se empanturrando e divertindo a
valer as custas do bom amigo, por acaso dona da construtora em questão,
recordista de obras no estado, boa parte sem concorrência.
Depois das fotos vexaminosas publicadas nos principais
jornais do país, o Sr. Cabral recolheu-se, fechando-se em copas, fugindo da
mídia como o diabo foge da cruz.
Como de costume, deixou que o governador de fato, o tal de
Pezão, que apesar de esforçado ninguém conhece, continuasse a gerir o estado,
enquanto encastelado no Palácio das Laranjeiras, curtia seu inferno astral.
Com a ameaça da derrubada do veto presidencial da lei dos
royalties do petróleo, o Sr. Cabral deixou seu retiro forçado, vestindo
novamente a toga de governador, entrando em campo como um Dom Quixote, para
defender os direitos adquiridos dos estados e municípios produtores do ouro
negro.
Ladrou, esbravejou, reclamou, ameaçou, mas não teve jeito.
O veto foi derrubado por ampla maioria no Congresso,
estabelecendo uma nova e eqüitativa forma de distribuição dos royalties,
favorecendo todos os estados da federação, produtores e não produtores.
Se a derrubada do veto e alteração das regras contratuais
foi ou não correta e legal, é um assunto que ainda merecerá amplos debates, interpretações,
que sem duvida sobrecarregará o STF com um dilúvio de ações.
Pitoresca e inusitada a reação do Sr. Cabral, suspendendo de
imediato todos os pagamentos do estado, às construtoras. prestadoras de
serviços e fornecedores, mantendo apenas o salários dos servidores.
Tentando pressionar o STF, Cabral, o viajante, acena
suspender até o pagamento da merenda escolar, dando também a entender, que as
já atrasadas obras do Maracanã e outras da Copa e Olimpíada, poderão entrar em
ritmo ainda mais lento.
Essa piada de mau gosto do governador carece de fundamentos,
pois os efeitos da alteração da lei dos roylties terá pouca influência em 2013,
repercutindo com mais intensidade a longo prazo, com perda efetiva de receita.
Estamos cansados de saber, que nunca haverá verbas
suficientes para saciar a sede predatória do governo, principalmente de estados
e municípios.
Quanto mais arrecadam, mais gastam, inventando despesas, incrementando
a corrupção e o mau uso do dinheiro público.
O Sr. Cabral ao invés de reclamar e ameaçar, deveria
arregaçar as mangas e trabalhar de fato, revisando o orçamento, redirecionando
despesas e priorizando gastos.
Dinheiro há de sobra.
Basta que seja bem aplicado, mantendo-se os desvios em
níveis aceitáveis.
Admitir acabar com os “por fora” é demais, pura utopia.
Arriba Sr. Cabral, “muita calma nessa hora”, vista a
fantasia e governe de fato!!!
José Roberto- 08/03/13
Esse governador de araque, com sua medida arbitrária, vai apenas prejudicar os pequenos fornecedores, pois as grandes empreiteiras, receberão tudo com juros, correção e mais uns adicionais.
ResponderExcluirEsse governador deve estar pensando no futuro, nos gordos acertos e comissões.
Nosso demagogo governador que não governa, quer agitar a mídia e população do estado, com essas medidas intempestivas e ineficases.
ResponderExcluirTenho certeza que é só para constar, pois querendo eleger o Pezão, não vai querer encrenca com ninguem, principalmente com os eleitores do Rio.
O velho Cabral deve estar de saco cheio com seu filho, o viajante, que detesta o Rio, preferindo se esbaldar no circuíto Elizabeth Ardeen.
ResponderExcluirE eu que pensava que o "Dom Cabral" estava vivendo em Paris. Este Cabral não toma jeito vai fazendo uma besteira atrás de outra.Se ele continuar assim é bem capaz do povo mandá-lo de volta para Paris, pois como você bem disse é de lá que ele gosta.
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