A FARRA DOS SEM TERRA
No meio dessa confusão, renuncia do Papa, morte do Bufão
venezuelano, tem passado desapercebido o evento patrocinado pela
Contag-Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura, que começou na
segunda em Brasília e se arrasta pela semana inteira.
Congresso patrocinado pela Contag uma pinóia, pois quem
banca a boa vida desses espertalhões na capital federal é o governo, através de
recursos do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Tenho acompanhado através da edição diária do Globo Rural,
as 6,00 horas da matina, a falação desses pelegos que dizem representar os
homens do campo.
Com não podia deixar de ser, dezenas de delegações do MST,
Movimento Campesino e assemelhados, também participam da farra, reivindicando
mais benesses, mais financiamentos que jamais serão pagos e outras vantagens
indecorosas.
Impressiona o tema e o teor dos discursos daqueles que se
intitulam líderes dessas facções, que mais se assemelham a falanges terroristas
que a associações de trabalhadores rurais.
A bem da verdade, a grande maioria desses espertalhões
jamais pegou no cabo de uma enxada, não tendo a mínima noção do que seja o
cultivo da terra.
São sindicalistas das periferias, que se juntam a massa de
desempregados urbanos, sem qualquer qualificação, para se auto-proclamarem
homens do campo, lutando por uma gleba onde possam plantar e ganhar seu
sustento.
Puro jogo de cena e conversa fiada, pois esses oportunistas
buscam apenas as vantagens, sem qualquer interesse em tornar as terras
produtivas, vendendo-as assim que puderem, por baixo do pano, a revelia da
legislação e regulamentos.
O Incra, órgão estatal que sofre de corrupção endêmica, é
alheio a essas maracutaias, fingindo que não existem, ou com seu funcionários
participando diretamente das negociatas.
Em comemoração ao evento que se realiza em Brasília, grupos
de sem terra, invadiram essa semana, três fazendas produtoras de eucaliptos no
sul da Bahia, na região próxima a Caravelas e Texeira de Freitas.
Esses bandidos, depois de devastarem parte da plantação,
exigirem cestas básicas, retiram-se para seus redutos com ônibus fornecidos
pelas prefeituras locais.
Nossa reforma agrária é um engodo, uma embromação para
enganar o povo e a opinião pública mundial.
Grande parte das terras desapropriadas são impróprias para o
cultivo, pagas a preços superfaturados a políticos, ou a cupinchas dos que
detém o poder.
Esses pseudos agricultores, com terra ruim, sem assistência
técnica e com verbas minguadas, são fadados a viver na miséria, daí o êxodo, e
o insucesso de nossas políticas agrárias.
Recente levantamento feito pelo Ministério do
Desenvolvimento Social, comprovou, que 36% das famílias assentadas nos 8.500
assentamentos existentes no país, ou seja, 340 mil famílias, dependem do Bolsa Família
para sobreviver, não conseguindo tirar da terra, o necessário sustento.
Para esses miseráveis agricultores, é mais vantajoso
arranjar um novo filho a cada ano, que dedicar-se ao cultivo de solo.
Um novo rebento é a promessa de uma verba extra, garantindo
mais uns quilos de farinha a ser adicionada à água do feijão.
Nossa reforma agrária ao invés de aumentar a produção está
aumentando a população.
Coisas do nosso querido Brasil.
José Roberto- 07/03/13
Esse levantamento de usuários do bolsa familia, revela que os assentamento não vingaram,
ResponderExcluirPara sobreviver necessitam da ajuda do governo, pois o reforma agrária beneficia a poucos, conforme você bem explica no texto.
Com dinheiro público e facil fazer seminários, congressos, reuniões, inclusive invadir e destruir fazendas produtivas, pois amparados pelo governo, tem a certeza da impunidade.
ResponderExcluirSem terra, sem vergonha!!!