O SEGUNDO TURNO
Num país em que muitos se arvoram cientistas disso e
daquilo, eu também, a exemplo de Lavareda e companhia, vou dar meus pitacos
como “emérito” cientista político, interpretando “as galegas”, o resultado das
eleições em segundo turno.
Como paulista e com um filho paulistano, fiquei com o
coração apertado, acompanhando a vitória do PT na metrópole, que é a locomotiva
dessa nossa sofrida e espoliada nação.
Não que morria de amores por Serra, político honesto, mau
humorado, feio e sem carisma, que já deu sua contribuição ao país, não
percebendo porem, que tinha validade
vencida e que era chegada a hora de pegar o boné e sair de cena.
Duro é perder para o PT, ou melhor, para um poste do PT.
Engolir essa nova invenção do “ex-melhor Presidente”, é um
atestado, de que os paulistanos natos e os retirantes que encontraram guarida
na “paulicéia desvairada”, gostam de viver perigosamente.
Entregar a capital/estado nas mãos de um petista sem lastro,
cercado de raposas sequiosas pelo poder, é um risco imponderável.
A exemplo do ocorrido no governo federal, onde por milagre
do apedeuta, ocorreu a multiplicação dos ministérios e a criação de milhares de
cargos comissionados, São Paulo, periga se transformar em cabide de empregos
para ex-sindicalistas, companheiros travestidos de vermelho e políticos
rejeitados pelas urnas.
Agora, que a sorte já foi lançada, só nos resta torcer para
que o ex-ministro da educação, tenha uma passagem por São Paulo mais profícua,
pois não deixou saudade em sua infausta experiência a frente do MEC.
Se Lula pode cantar de galo nos terreiros paulistanos, foi
rebaixado a pintinho, nas rinhas do norte e nordeste.
Especialmente em Manaus, onde esteve diversas, vezes fazendo
campanha contra seu desafeto, Arthur Virgílio, apelando inclusive para o fato,
de ter sido ameaçado pelo candidato do PSDB, então senador, que lhe prometeu
uns sopapos em discurso proferido da tribuna, Lula arengou, arrotou, mas não
levou.
O povo manauara não se deixou levar pela lábia do
forasteiro, elegendo o candidato que julgou ser mais adequado para enfrentar os grandes
desafios da capital amazônica.
Em Campinas, importante cidade paulista, um eleitorado esclarecido
rejeitou Marcio Pochmann, outro poste lulista, fincado erroneamente em areias
movediças. Prevaleceu o bom senso.
Mais uma vez, choro por São Paulo, entregue
intempestivamente as mãos petistas.
“Hay PT?”
“Soy contra”
José Roberto- 30/10/12
São Paulo que já sofreu nas mãos da Erundina e da Marta relacha e goza Suplicy, não aprende.
ResponderExcluirGosta mesmo de apanhar ou como dizem no nordeste, levar no fiofó.
Pobre rica são Paulo, vamos ver daqui a quatro anos.
São, são Paulo meu amor, musica de Tomzé, retratando as agruras de uma bela e gigante cidade, que se bobear, será tomada de assalto pelas hordas petistas.
ResponderExcluirA cidade da garoa derrama lagrimas torrenciais por essa catástrofe.
ResponderExcluirCom certeza a eleição do Fernando Haddad é parte do projeto nacional do PT. A prefeitura não é um fim almejado em si mesmo, mas tão somente um meio, um caminho para chegar ao objetivo maior do projeto nacional. Se antes era de trinta anos, agora de uma maneira mais sutil, sem o mensalão, o projeto poderá ser estendido e no Brasil, se o gado, digo, povo dócil continuar deixando a política de lado, se contentando com o circo (Copa e Olimpíadas e outros) armado pelos políticos de plantão. Enquanto o povo briga e até morrem pelos seus times de futebol, o Ricardo Teixeira e filha, só de bônus, receberam do comitê da Copa mais de R$1,4 milhão. Aliás, o Ricardo Teixeira já se mandou do Brasil. Será que ele virá na Copa?
ResponderExcluir