NÃO DEIXE SEU FILHO CHORAR
A revista Veja publicou em 19 de setembro, uma reportagem
com o título “Berreiro Liberado”, na qual, pesquisadores americanos, liderados
pelo pediatra Richard Ferber, tentavam vender a idéia para pais relapsos, que
deixar os bebês chorarem durante as noites e madrugadas, ensinavam os
pequeninos a serem comportados, não perturbando o sono dos pais.
Um pediatra que escreve uma barbaridade dessas, só pode ser
um filho de proveta, pois existem muitos “filhos das putas” que recebem o carinho
necessário carinho de suas mães.
Um tema tão absurdo só poderia ter algum destaque nos dias
atuais, tempos malucos, com o enfraquecimento da relação familiar, perdendo
espaço para a TV, jogos eletrônicos e redes ditas sociais.
Quem se propõe a ter filhos está ciente, que alem das
alegrias proporcionadas por aquela “coisinha maravilhosa”, um pedaço da gente,
terá arcar com o ônus de noites mal dormidas, preocupações, pois até poder se
comunicar com mais clareza, aquele pequeno ser requer muito da nossa atenção.
Se um bebê chora durante a noite, é porque algo o está
incomodando. Talvez uma dor, o frio, o calor, ou mesmo a ansiedade pelo toque
materno, pois o simples pousar das mãos em sua
fronte, transfere ao pequenino a segurança necessária para reencontrar o
sono.
Como um pai e uma mãe, que ansiaram pelo esperado filho,
podem, em sã consciência, deixar o bebezinho chorando por duas horas(tempo
médio recomendado pelo artigo), até que, prostrado pelo cansaço, o pobrezinho
finalmente durma?
Atitude inadmissível, somente praticada por pais
desnaturados, que tiveram filhos ao acaso, pois quem tanto esperou por seus
herdeiros, jamais praticaria um ato brutal, contra uma criaturinha tão indefesa
e querida.
Tenho o orgulho de afirmar, que jamais nossos filhos
choraram, reclamando por nossa presença, sem que prontamente estivéssemos a seu
lado.
É natural que tenha havido muito choro, por gripes,
resfriados e outras doenças comuns da infância, amenizadas pelo embalo de
nossos colos e o aconchegado de nossa cama.
Um pai ou uma mãe, que consegue dormir, ou deixar de
conferir as causas do choro do rebento, não são pessoas normais, pois nem mesmo
os animais deixam de atender o apelo de suas crias, sacrificando a própria vida
para garantir sua segurança e conforto.
Fico entristecido ao constatar que uma leitora, teve o
desplante de enviar uma carta para a Revista, alegando que aplicou essa técnica
de tortura em seu filho de apenas 7 meses, esclarecendo que na primeira noite,
o bebê chorou das 4,00 as 6,00 da manhã, mas aos poucos, o berreiro foi
diminuindo e atualmente, com 1 ano e 3 meses, a criança dorme normalmente.
O que falar dessa mãe, que sacramenta em público a
barbaridade que perpetrou contra um filho pequenino, indefeso e talvez repleto
de medos, de um mundo a descobrir?
Tomara que esse bebê consiga vingar, sem mais choros, sem
recalques, que seja um forte, atravessando todas as tormentas que virão por seu
caminho.
Num mundo perfeito, numa utopia impossível, Deus, somente
deveria habilitar para a maternidade/paternidade, aqueles que reunissem
qualidades mínimas para tal.
Com certeza, essa mãe não seria uma das escolhidas.
José Roberto- 01/10/12
Ser pai e mãe moderninhos, que veêm os filhos só no final de semana é moleza, principalmente para quem tem grana para contratar empregadas e babás.
ResponderExcluirA maternidade/paternidade tem que ser encarada como um dádiva de Deus, e temos que honrar nossos compromissos de pais, zelando e educando nossos filhos, e não delgando essas obrigações para terceiros.
Essa de deixar o filho chorar é a famosa teoria da mãe relapsa, daquela que provavelmente nem queria o filho, que dever ter vindo por descuido.
ResponderExcluirFilho é para ser cuidado, desde o nascimento até sempre, com amor, exemplos e bons conselhos.
Enquanto o "estepe" Dilma estiver bom para rodar, o Lula, mui amigo, estará usando o estepe. Depois fará como já fez com outros companheiros, não dará valor nenhum pois ele é Deus, como disse a Martaxa, que foi colocada para escanteio e depois acabou ganhando um prêmio de consolação. Esta é a pura verdade.
ResponderExcluir