A RAINHA DO LIXO
Quando mudei para o Rio em 1978, tive que aprender a duras
penas, que na cidade maravilhosa, curtir a paisagem, apreciar o movimento das
ruas e o gingar “malemolente” da belas cariocas, tinha seu preço.
O forasteiro desavisado, que se distraia olhando para essas
belezas, pagava caro.
Queimava os pés, pisando nos incontáveis cocôs de cachorro,
porcamente espalhados pelas calçadas, verdadeiras “minas terrestres”
fedorentas, emboscando transeuntes incautos.
O cocô de cachorro tem uma peculiaridade.
Intacto, quase não exala mau cheiro, mas rompendo a casca
invisível que o protege com uma pisada, o fedor é incalculável.
Na época, morando no Flamengo, aprendi a andar olhando para
o chão, desviando dessas armadilhas fétidas,
A situação era tão grave, que entre a Av.Oswaldo Cruz e a
Rua Senador Vergueiro, existia uma viela de apenas uma quadra, conhecida como
“Beco do Cocô”.
Através de campanhas educativas veiculadas incansavelmente
pelos meios de comunicação, os donos de cães, se viram forçados a serem mais
higiênicos, educados, passando a recolher as fezes de seus animais de
estimação, reduzindo a sujeira nas calçadas.
Hoje, é comum cruzarmos com “passeadores de cães” portando
saquinhos plásticos, para recolher os dejetos de seus animais.
Obviamente, esses pacotes precisam ser descartados o mais
rapidamente possível, pois não é nada agradável perambular, levando nas mãos
essa nojenta encomenda.
Para nossa surpresa, há alguns meses atrás, a presidente da
COMLURB, Sra. Ângela Fonti, moradora do Edifício Lagoa Formosa e Prateada, na
Avenida Epitácio Pessoa 2566, ordenou a retirada de todas as pequenas lixeiras
cor de laranja, que ficavam afixadas nos postes ao longo dessa avenida, segundo
dizem, por alegar que as fezes depositadas nas lixeiras exalavam mau cheiro.
Seguindo essa estúpida orientação, foi mantida apenas uma
lixeira na Praça Benedito Cerqueira, defronte uma escola pública e outra, logo
após a praça, num ponto de ônibus.
Daí para frente, ao longo de toda a Avenida Epitácio Pessoa,
por mais de um quilometro, não se encontra uma lixeira sequer.
Ora, os “cachorristas”, não dispondo de lixeiras para
aliviar sua infausta carga, as desovam sorrateiramente nos canteiros, jardins e
vasos existentes ao longo da avenida.
Os pacotes, que segunda e sabichona presidente da Comlurb,
ficariam fedendo nas lixeiras, ficam em situação muito pior, atraindo moscas, mofando
ao ar livre ao sabor das intempéries, numa situação mais agressiva e fedorenta.
A foto estampada de um vaso defronte ao meu prédio, retrata
perfeitamente essa situação nojenta e afrontosa, fruto da imaginação distorcida
de uma “funcionária pública” que deveria zelar pela limpeza da cidade, mas ao
contrário, contribui para sua degradação.
Bastaria a adoção de procedimentos rotineiros simples, determinando
o esvaziamento diário dessas lixeiras, ao invés de suprimi-las.
Estamos pensando em organizar um pelotão justiceiro, para
depositar na porta do apartamento dessa Senhora, a “safra” de apenas uma manhã,
colhida nuns duzentos metros da avenida.
Talvez, escorregando na merda, essa servidora pública se
redima, penitenciando-se de suas atitudes irresponsáveis, voltando a zelar pela
limpeza urbana, conforme o desejo da maioria.
José Roberto- 17/10/12
´Zé
ResponderExcluirVai ver que essa presidente da Comlurb e fá da musica "Joga Bosta na Geni".
Cocô de cachorro nela!!!!!
A muito custo, a populaçao vai ficando mais educada, porem a presidente da Conlurb deve ser parente do Sugismundo.
ResponderExcluirmerda por merda !!! MERDA NELA!!!!!!
ResponderExcluirTô dentro! Vamos nos unir para transferir os depósitos das lixeiras para o ap dela. Se é para "sacanear" essa senhora, que segunda as más e boas linguas, só conseguiu entrar para a política, ou melhor, para os órgão estaduais ou municipais, conforme o vento, porque foi amante do Luís Paulo Conde (ex-prefeito do Rio). Que falta de gosto de ambas as partes. Abs. Ana (vizinha da "presidenta" da COMLURB).
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