EXERCÍCIO DA CIDADANIA
Finalmente estamos livres do famigerado horário eleitoral,
da necessidade de acionarmos o controle remoto procurando um canal de TV a
cabo, pois domingo é dia, não de pescaria, mas de exercermos nosso inalienável
direito de cidadania.
Cidadania é uma palavra que caiu no gosto dos políticos, da
mídia, das pessoas que tem um pouco de instrução e cultura, porem a grande
maioria a usa feito papagaio, sem ter noção de seu real significado.
Se contrariado por qualquer motivo, o “freguês” deixa logo
escapar, que está chiando por seus direitos, exercendo a cidadania.
O “chiador” não deixa de ter alguns fiapos de razão, pois
num sentido mais amplo que obviamente ele desconhece, “cidadania é o direito de
ter direito”, embora nesse contexto, também estejam embutidos seus deveres e
obrigações, as quais normalmente são relegadas a segundo plano.
Levamos uma rasteira quando nossos governantes, legisladores
e magistrados, decidem, que em nosso país, o voto é obrigatório, impondo
sanções aos que não atenderem ao apelo compulsório do chamado das urnas.
Com a cidadania arranhada, temos que cumprir, no laço, com
essa obrigação cívica, quando numa verdadeira democracia, deveria ser feita de
forma espontânea, segundo os ditames da consciência de cada indivíduo.
Até que a eleição para prefeito e vereadores é a mais
interessante para o povo, pois são esses políticos que acompanhamos de perto,
presenciando ou tomando ciência de suas patifarias e realizações.
Infelizmente, nos últimos tempos, o quesito patifarias tem
levado enorme vantagem sobre as realizações, pois tornou-se mais que evidente,
com raríssimas exceções: “quem entra
para a política tem o um único objetivo, locupletar-se”.
Caso o velho Aurélio ainda estivesse vivo, não seria de
estranhar , que numa próxima edição do “pai dos burros” estivesse grafado um
novo verbete:
“Político- s.m, corrupto, ladrão, pessoa que se apropria
indevidamente de bens públicos...”.
Se numa discussão, alguém me chamar de político, saio do
sério, parto logo para a agressão. Não admito ofensas pesadas.
Bem, voltando ao domingo, temos que nos esforçar para
escolher o menos pior, aquele que provavelmente vai roubar menos, tarefa
inglória, mas mesmo assim, precisamos tentar fazer o melhor.
É espantoso o numero de prefeitos e vereadores que
enriquecem durante suas gestões. Não preciso citar nomes, pois cada leitor sabe
de pelo menos uma meia dúzia de casos.
Só de lembrar que nessa eleição, por conta de uma decisão
estapafúrdia do TSE, teremos um reforço
extra de aproximadamente 7 mil vereadores, é de lascar.
Aproximadamente, 500 mil candidatos disputam essa boquinha.
Por essas e outras, vamos caprichar no domingo, exercendo
“na marra”, nossa cidadania.
José Roberto- 05/10/12
TAmbém acho que o voto não deveria ser obrigatório.
ResponderExcluirÉ óbvio, que nas eleições para prefeito e vereadores haveria maior interesse dos eleitores, pois estamos elegendo do gerentes dos quintais da nossa casa.
Tarefa que não e fácil, considerando a qualidade e honestidade desses candidatos a gestores.
Vou me esforçar para escolher o menos pior, pois se passar um pente fino, nenhum candidato escapa.
ResponderExcluirSão todos farinha do mesmo saco.
Voto por obrigação, pois infelizmente meu voto vale tanto quanto de um analfabeto, ou de um miseral, seduzido pelo bolsa família.
ResponderExcluirTanto eleitores quanto políticos, tinham por obrigação ser alfabetizados, para evitarmos casos recentes e vergonhosos em nosso estado, como o do Tiririca e outros, que não preciso mencionar.
Todos em cima do muro ! Talvez o mais interessante seria dar nome aos bois e indicar, na preferência de cada um, os nomes dos candidatos mais apropriados, seguidos das justificativas, se houver. ISTO SIM, PODERIA INFLUENCIAR POSITIVAMENTE nas escolhas mais acertadas.
ResponderExcluirSei que o voto é secreto mas, votarei no Eduardo Paes para prefeito (pelas realizações e propostas) e no Guarana para para vereador (pelas realizações e histórico de vida - só tenho dúvidas se ele assumirá ou seu preposto - desconhecido).