TUDO SUPERDOMINADO

 

TUDO SUPERDOMINADO 

 

Se já estava tudo dominado, com o STF dando as cartas, deitando e rolando, impondo o medo e  tirania a todos os brasileiros, com nossa porcaria de Congresso totalmente acovardada e com um ex-Condenado na Presidência da República, reconduzido ao cargo máximo da nação, graças a manobras jurídicas espúrias da própria turma que está mandando e desmando, agora estamos completamento fodidos.

O ultimo e grave absurdo, perpetrado pelos membros de nossa mais alta corte, que deveria zelar pelo respeito as leis e a Constituição, foi a recente derrubada do artigo 144 do Código Civil, que determinava o impedimento do juiz, de atuar nos casos em que os escritórios de advocacia que defendiam o processos, tivessem algum laço parentesco com o juiz responsável, como  por exemplo, marido, mulher, companheiro, ou parente consanguíneo até terceiro grau.

Por sete votas a quatro(7 x 4, muito pior que o trágico 7 x 1), o STF derrubou vergonhosamente essa proibição, que ainda aparentava um falso respaldo, a correta postura dos juízes nos julgamentos dos processos, nas diversas instâncias.

Para deixar ainda mais evidente, a falta de vergonha e compostura de nossa justiça, ressaltamos, que o pedido de revogação do artigo 144, foi feito pela AMB- Associação dos Magistrados do Brasil, órgão classista dominado pela vertente corrupta vermelhinha.

Agora liberou geral, para felicidade de governadores, que indicam desembargadores para os tribunais estaduais, e para o Presidente da República, que indica os membros do STJ e STF, nossos dois principais tribunais de recursos.

Se já indicavam pessoas sem a devida qualificação, que não conseguiram passar em concursos públicos, o que era ruim vai piorar, pois a tendência será de indicar cupinchas ainda mais fiéis e serviçais, formando uma forte retaguarda, garantindo a impunidade num nível infinitamente superior ao atual.

Listo abaixo, os ministros que votaram a favor e contra a derrubada do importante impedimento:

A FAVOR: Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Luiz Fux, Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Nunes Marques e André Mendonça;

CONTRA: Edson Fachin, Roberto Barroso, Rosa Weber e Carmem Lúcia.

Estranho a posição de Nunes Marques, que já andou pisando na bola, mas principalmente de André Mendonça, que deu uma grande mancada, talvez por não ter levado uns bons cascudos de suas professoras de Itanhaém.

Zanin seguiu a cartilha, não negou as razões de ter sido o caçula preferido de Mula, o maior ladrão de nossa história.

Analisando friamente esse acinte a todos os brasileiros, deve ter havido um jogo de cena, um acordo entre “os magníficos”, dando a entender que houve alguma disputa e controvérsia com relação ao resultado final do julgamento, quando na realidade, tratava-se de um jogo com cartas marcadas.

Fora Mula!

 

José Roberto- 23/08/23