FUNDAÇÕES
NOVAMENTE SOB RISCO
Com a volta
de Mula, o maior ladrão de nossa história, ao governo, como não podia deixar de
ser, chegou acompanhado de seu séquito de apaniguados e puxa sacos, todos com
extensas fichas policiais, se houver um ou dois que entraram de gaiato nessa canoa
furada, não me desculpo, pois quem anda em má companhia acaba se envolvendo nos
rolos e na merdalhada.
As Fundações
dos bancos oficiais e estatais, foram dilapidadas nos governos Mula e Dilma,
com bilhões desviados, tanto para os diretores indicados a dedo (o que falta),
como para os partidos e políticos da base, cujos rombos estão sendo cobertos a
duras penas, pelos pobres funcionários associados a essas Fundações.
Petros (Petrobras),
Previ (BB), Funcef(Caixa), Eletros(Eletrobras), Furnas, Correios e outras, foram
assaltadas de forma despudorada por seus diretores, que investiam dinheiro em fundos ou ações que apresentavam péssimas performances,
sabendo de antemão que eram prejuízos na certa.
Com as
empreiteiras, participavam de projetos e joint ventures, com estudos de
viabilidade poucos confiáveis, aplicando recursos em obras com retorno a longo
prazo e muito duvidosos.
Obviamente
essas megas transações, seguiam orientação de altos membros do governo e de políticos
que participaram do loteamento dos cargos de direção dessas entidades, em troca
de apoio, alguns com domínio total em determinadas áreas, preenchendo todos os
cargos de chefia, até nos escalões inferiores, azeitando o caminho para as
negociatas e desvios.
Todas essas
Fundações acumularam durante os anos petistas, prejuízos gigantescos, que a
partir de meados do governo Bolsonaro, começaram a ser cobertos, com descontos
significativos nos contracheques dos empregados, que se estenderão por vários
anos, com as devidas correções.
Sacanagem fodida
contra a qual nada se pode fazer, levando muita gente ao desespero, devido a redução
de seus salários.
Como
aposentado da Eletrobras, quase levei ferrada, escapando por pouco.
Entrei
para a Empresa, vindo da CESP, em 16/08/1978, por sorte, participando da
Eletros ainda num regime favorável, que durou até o dia 31 de agosto, cujo
estatuto em vigor, aprovado pelos órgãos regulatórios, garantia que os
eventuais prejuízos da Fundação, seriam cobertos pelo Tesouro Nacional, sorte
que não tiveram os associados posteriormente a essa data, entrando num regime
mais austero.
A Eletros,
como todas as demais Fundações, também foi mal administrada, cujos prejuízos passaram
a ser repassados a partir de 2020 ou 2021, cobrando logo de cara três planos de
ressarcimento, correspondendo a mais de 30% do salário líquido mensal.
A Eletros
tentou dar uma de esperta, passando a deduzir esses valores de todos os
empregados, da ativa e aposentados.
Como os mais
antigos eram isentos desses encargos excepcionais, por força do Estatuto
vigente até 31/08/78, entramos na Justiça e conseguimos a suspensão da
cobrança, ainda sem sentença definitiva por birra da Eletros, que continua
recorrendo, mesmo sabendo que se trata de causa perdida.
No início
deste ano, fomos surpreendidos por um novo plano de cobrança de prejuízos, o
IV, equivalendo a aproximadamente 10% do salário mensal líquido.
De pura sacanagem,
a Eletros nos aplicou outro golpe, mesmo com decisões da justiça a nosso favor,
obrigando-nos a entrar novamente com outro mandado, restaurando nossas
garantias, o que ainda não aconteceu.
A situação deve
ser idêntica nas demais Fundações, com os pobres dos funcionários custeando
sofridamente a gatunagem dos ex-diretores, que enriqueceram e continuam livres,
leves e soltos, desfrutando de seus butins.
O grande
perigo é que senão os mesmos, outros do igual naipe retornaram aos postos de
direção, e como petista não renega suas torpes origens, já devem estar urdindo
novas tramoias e roubalheiras.
Fora Mula!
José
Roberto- 02/08/23
O trabalhador brasileiro não tem sossego. Novamente ele poderá ter os seus parcos ganhos diminuídos, através de descontos diretamente em folha, para cobrirem as falcatruas. Fazer o quê?, Pagar!
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