POR ENQUANTO, TUDO BEM
Investido na
função de relator mor dos fatos que acontecem no país, pelos méritos próprios reconhecidos
e atestados por eu mesmo, devido a meus elevados conhecimentos da ciência, da
sociologia, psicologia e da escatologia, aproveito essas mal traçadas linhas
para afirmar, que por enquanto, tudo vai muito bem, obrigado!
Tudo que
está sendo realizado pelo novo governo tem um sentido, implícito ou explicito,
sempre levando em conta o interesse da nação, orientando os brasileiros a fim
de se adaptarem ao famoso Projeto 2030.
Daí a
necessidade de cortar subsídios, no caso, a paridade do ICMS, antecipando aumento
de preço dos combustíveis, pois se no mundo todo a gasolina custa os olhos da
cara, porque deveremos ser privilegiados ao invés de nos igualarmos aos preços
do primeiro mundo, que tanto invejamos?
Da mesma
forma, o chamamento obrigatório para prestar contas ao Fisco de milhões de brasileiros,
que até então despreocupados, desconheciam as peripécias necessárias e tempo
gasto em preencher os famosos formulários do Imposto de Renda, tudo pela
Internet, mesmo para quem não tivesse computador, gerando assim renda adicional
aos inúmeros contadores, que graças a esse ato do governo, promovendo a
verdadeira cidadania, aumentou a renda dessa merecida classe, que cuida das
prestações de contas e balanços, de tudo e de todos, inclusive das Lojas Americanas,
sempre de forma fidedigna e confiável.
Sobre a
espetacular participação da dupla Haddad/Marina em Davos, já teci loas no texto
anterior, mas vale ressaltar, que o mundo assistiu com a espanto a “sabedoria econômica”
de Haddad, expondo com clareza suas teses discriminatórias, ou seja, comprar só
de quem apoia o governo. Haddad demostra sua inteira lealdade ao chefe do
Executivo. Os efeitos colaterais de suas belas palavras, foram perfeitamente
absorvidos pelo mercado, apenas com um ligeira disparada do dólar e fechamento
de algumas empresas que estavam em dúvida quanto a nova política econômica do
governo. Já vão tarde, na opinião do expert ministro da Fazenda.
Fiquei
espantado com o jogo de cintura da ministra da Cultura(epa! Rimou), Margareth
Menezes. A ministra possui uma verve monossilábica que impressiona em suas
falas e declarações. Usando a mimica e consultando repetidamente seus
assessores, tanto a direita quanto a esquerda, da um show, tropeça mas não cai,
dando um recado claro de forma obscura, mas chegando aos finalmente, ao que
interessa a todos os ex-desmamados, declarando solenemente o retorno da almejada
tetona, a pródiga Lei Rouanet(assunto para o próximo texto).
Até mesmo
eu, homem da ciência e das artes, estou pensando num projetinho maroto, talvez “declamando”
meus textos numa live semanal.
Até amanhã,
se Deus quiser!
José
Roberto- 23/01;23
Sobre o Fórum Econômico Mundial:
ResponderExcluirTanja Fajon, ministra das Relações Exteriores da Eslovênia, disse: “Esta semana, ouvindo os políticos, em Davos, fiquei surpresa de certa forma porque tive a sensação de que ninguém realmente sabe exatamente para onde estamos indo e quais podem ser as soluções”. Isto resume o que é o "Fórum Econômico Mundial".
Já Klara Maria Schenk observou a pura hipocrisia dessas elites privilegiadas, observando que “os ricos e poderosos se aglomeram em Davos em jatos particulares ultrapoluidores e socialmente injustos para discutir o clima e a desigualdade a portas fechadas”. Ela disse que essa “bonanza anual de jatos particulares” era “uma masterclass de mau gosto em hipocrisia”.
Ótima intervenção, Vandeco.
ExcluirAbcs
Gima