ANO NOVO,
BAIXAS EXPECTATIVAS
Tenho o
hábito de sempre começar um ano com algumas expectativas, realizar projetos que
me deem prazer, viajar, tentar ser mais paciente com a família, coisas que
pretendo me esforçar para realizar, melhorando o humor que anda em baixa e
afastando a tristeza interna que pega pesado, com os nefastos acontecimentos
que acontecem em nosso país.
Fingia que
tinha poucas esperanças de uma reviravolta, quando na verdade esperava
ardentemente, que Mula, o maior criminoso de nossa história, fosse
impedido de subir a rampa.
Não me
considero um grande patriota, pois participei de uma ou duas concentrações pedindo
socorro as Forças Armadas, ao contrário de milhões de verdadeiros patriotas que
pelo país inteiro, durante 40 dias, sob sol e sob chuva, rezaram, cantaram e imploraram
pela intervenção que não aconteceu.
Acho estranha
a intensidade da dor que sinto, pois tentei enganar meus sentimentos dando com
os burros n’água, pois a idade me deixou com o coração bem “mais mole”.
O Muladrão
subiu a rampa, parece que foi outra, mas subiu. Arranjou uma faixa de camelô,
pois ninguém ousou lhe colocar a original, nem mesmo o falso e interesseiro Rodrigo
Pacheco, Presidente do Senado.
Para
completar o sinistro quadro, a faixa deveria ser colocada em sua barriga
asquerosa, por Marcola ou algum outro alto dirigente do PCC, braço direito de
sua famigerada gangue, que comemora feliz a volta por cima, do chefão de nove
dedos.
Digo isso
pelo pouco que li sobre o triste assunto, pois não vi sequer um flash da fajuta
posse, passando a manhã vendo programas esportivos e a tarde, distraído com
meus netos.
Sei que essa
sensação de perda vai amenizar e fica armazenada em um recôndito lugar de minha
mente. Pena que no caso, a memória que anda fraca não possa exclui-la de vez,
porque não se trata de uma desgraça eventual, mas de algo ruim que tende a ser
duradouro, com o qual, querendo ou não teremos que conviver e sobreviver.
Tentarei ao
longo do ano, caprichar um pouco mais nas minhas promessas pessoais, tais como
fazer mais exercícios, controlar a gula e fechar a boca (velho tende a ficar
esganado), como já relatei acima, procurar ser mais paciente e menos ranzinza, evitar
fofocas e falar mal dos outros, principalmente nas manguaças após as partidas
de tênis(muito difícil), me esforçar para não ficar somente nas intenções, como
acontece usualmente.
Mesmo diante
de todo esse horizonte ameaçador, temos que continuar levando nossa vidinha, do
melhor jeito possível, valorizando a companhia da família e dos amigos, pedindo
a Deus que nos de saúde, paz e grana suficiente, para atravessar o caminho
espinhoso que teremos pela frente.
É a vida que
segue.
Mula é
ladrão!
José
Roberto- 02/01/23
Com o disse Roberto Pompeu de Toledo: “Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para diante tudo vai ser diferente”. Portanto, acho que devemos nos achar renovados em 2023 e tocar a bola pra frente. Lógico, ainda, com um pouquinho de esperança que a coisa mude lá em Brasília, e que o Nine seja defenestrado do cargo o mais rápido possível, pois com ele o Brasil caminha a passos largos em direção a uma UTI, tendo ainda uma grande possibilidade de ter uma "Falência Múltipla" dos órgãos, digo, dos 37 ministérios criados por ele. Cruz credo!
ResponderExcluirMuito bom Vandeco. Vamos tocando o barco. Abcs.
ExcluirGima