EM TERRITÓRIO INIMIGO

 

EM TERRITÓRIO INIMIGO

 

Pelo que vi, sou forçado a apresentar minhas considerações “altamente qualificadas”, pois como aspirante a cientista político, tratamento fajuto que é dado a qualquer borra-botas pomposo e metido que aparece dando pitacos como um verdadeiro oráculo, eu como homem da ciência e observador do comportamento humano, não posso me furtar a cumprir com o dever cívico de esclarecer meus poucos leitores, que por alguma manobra da oposição, ou censura, andam minguando.

Apesar de tentar aparentar tranquilidade, Bolsonaro, para encarar em campo minado, dois crápulas rancorosos como Willian Bonner e Renata Vasconcelos, deve ter tomado no mínimo, umas 50 gotas de Rivotril.

Se Bolsonaro conseguiu disfarçar e responder calmamente as perguntas capciosas da dupla, o mesmo não podemos dizer dos entrevistadores, que não conseguiam esconder a raiva e ódio latente que destilavam de suas palavras e seus olhares turvos.

O tom agressivo, as constantes interrupções, as tentativas de fazer com que o Presidente entrasse em contradição, tentando culpá-lo como o rufião da Covid, o indutor ao uso de drogas de eficácia não comprovadas, até mesmo dos pseudos desvios de verbas para compras de vacinas que nunca ocorreram, a não ser na mente suja e torpe dos canalhas que orquestram e dirigiram a farsa da CPI da peste chineza.

Mesmo diante de tantas armadilhas, o Capitão saiu-se bem, não perdendo a calma em momento algum, não caindo nas provocações da dupla, que se esmerava para tirá-lo do sério.

Conseguiu na marra, explanar sobre as realizações do seu governo, da desburocratização, da Reforma da Previdência, do Marco Legal do Saneamento, da PEC emergencial, do Auxílio Brasil, e das obras de infraestrutura, especialmente da conclusão da Transposição das Águas do Rio São Francisco, obras importantíssimas praticamente ignoradas pela mídia rancorosa, capitaneada pela Rede Globo.

Bonner demonstrou seguidamente não engolir a presença do Presidente candidato, que sem dúvida, será reeleito, pois está passando um cortado com Receita Federal que anda em seu encalço, por tentar engambelar o fisco com firulas contábeis, que o levaram direto para a “malha fina”, apurando débitos de impostos vultuosos, a serem cobertos com juros, multa e correção monetária. O que dói no bolso, dói na cuca.

Pelo ódio estampada no rosto da Sra Renata, mais expressivo e raivoso que de seu parceiro, suponho que esteja na mesma situação, tendo que prestar contas à Receita Federal.

Alem desses percalços que deixam qualquer pessoa puta, embotando o raciocínio, a dupla deve também estar altamente preocupada com o que acontecerá em 5 de outubro, dois dias após a eleição, pois independente do resultado do pleito, com Bolsonaro Presidente, a Globo terá que apresentar o pedido de renovação de sua concessão, que conforme dito pelo Ministro das Comunicações, Fábio Faria, será analisado tecnicamente, concedendo-se a prorrogação por mais 15 anos, desde que todas as exigências legais estejam cumpridas.

Dei uma espiada, mas não foi fácil determinar a real situação financeira do conglomerado Globo.

Consta que os irmãos Marinho estão sendo processados pelo Fisco, por desvio de 368 milhões de impostos não recolhidos durante o Mundial de 2002, tendo utilizado 11 contas em paraísos fiscais para tentar enganar a Receita. Não deu certo.

Segundo a Isto É, dinheiro,  a Agencia Fitch apurou no final de 2021, uma divida total do Sistema Globo, de 5,7 bilhões, ao governo, BNDES e bancos, porem considerando a situação estável, face ao patrimônio do Grupo.

Convem ressaltar, que sem a mamata das verbas públicas, pela primeira vez o conglomerado fechou o ano de 2021, com prejuízo líquido de 488 milhões. A coisa não anda boa para o Grupo, com tendências a piorar.

Por essas e outras razões, a Globo, Bonner e Renata, detestam Bolsonaro, e fazem de tudo e um pouco mais para o retorno de Mula, o maior ladrão de nossa história.

Finalizando minha “escorreita análise”, confirmo que Bolsonaro foi bem, merecendo nota 8(oito), pois lhe falta a clareza invejável e a acuidade cultural, das entrevistas concedidas por seu vice, Hamilton Mourão. Pena que os dois não se dão muito bem.

Mula é ladrão!

 

José Roberto- 23/09/22