MULA, FACHIN
E A ANALOGIA DO CORNO
Segundo a
sabedoria popular, o sujeito por ser ex em qualquer profissão, carreira política
e o caralho a quatro, menos ex-corno.
O corno é um
fodido que carrega o chifre pelo resto da vida. Não há nada que apague a marca indelével,
gravada com piroca alheia em sua testa, nem padre, nem macumbeiro exorcizam
essa desgraçada mácula.
Meu texto se
baseia num zap curtinho que recebi dias atrás, fazendo uma analogia da mágica do
ministro Carmem Fachin, ao cancelar todos os processos de Mula, o maior ladrão
de nossa história, relativos ao processo do Lava-Jato.
Portanto,
apesar de uma analogia ou parodia, qualquer semelhança não é mera coincidência,
pois baseia-se em fatos reais, que só podem acontecer numa república de
bananas.
Um notório corno
ladrão e corrupto, que havia flagrado sua esposa dando todos os buracos a
diversos parceiros, entrou na justiça com um processo de divórcio, acusando a
messalina de adultério em série, com as pretensões de excluí-la da partilha de
seus bens, obtidos através de centenas de palestras regiamente pagas por empreiteiras.
O processo acusatório
foi muito bem montado, com fotos, depoimentos, registros dos motéis, despesas
com lubrificantes, camisinhas e consolos, enfim, todos pagos com o cartão
corporativo, pois o corno era um eminente ex-funcionário público.
Apesar de
toda a safadeza da esposa prevaricadora, o corno ainda a amava e sabia que um
desenlace por motivo tão grosseiro, não pegaria bem em sua imagem de chefão da
quadrilha de corruptos, que mamavam nas tetas das empresas públicas
brasileiras.
Estava
arrependido, mas o processo caminha rapidamente, coisa rara em nossa ótima
justiça.
Por sorte,
depois de transitar por dezenas de instâncias, dando ganho de causa ao corno, caiu
nas mãos de um ministro do STF, que gostava das fantasias de Carmen Miranda e
nada viu de errado nas safadezas da madame, pois militante do MST considerava
que não havia “buracos privados”, os quais deveriam ser socializados.
O ministro
safadinho com seu bigodinho, para cancelar o processo deixando tudo no zero a
zero, alegou com esperteza salomônica, que todas as trepadas da safadona,
ocorreram num motel situado no outro lado da rua, oposta ao prédio do tribunal,
portando com CEP e circunscrição diferente, devendo ser anulado por defeito de
origem.
E assim foi
feito, com os demais ministros da corte aplaudindo a sabedoria do companheiro
de toga, por sua visão extemporânea, digna de ser incorporada aos editais que
regularão o Metaverso(outra jogada para enganar otários).
Portanto,”
acabou a história e morreu a vitória, quem quiser que conte outra”, pois com
o cancelamento do processo, pela primeira vez em nossa história, o corno deixou
de ser corno, com os chifres definitivamente enterrados na testa.
Esse chaveco
vale para os petistas jumentos, pois nós, esclarecidos, sabemos que o corno
continua corno e o ladrão continua ladrão.
Reafirmo,
que qualquer semelhança com Fachinzito e Mula, não é mera coincidência.
Mula é
ladrão!
José
Roberto- 29/06/22
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