A QUINTA
DOSE
Como homem
da ciência sempre tive um pé atrás com essas vacinas da Covid, desenvolvidas a
toque de caixa, com poucos testes e pouco tempo para se avaliar eficácia e
efeitos colaterais.
Fui obrigado
a tomar 3 doses, forçado por minha mulher.
Tentei
arrepiar a crista, mas não teve jeito, sendo conduzido coercitivamente ao posto
de vacinação por Dona Regina e filhos. E ainda por azar, as duas primeiras
doses foram da Coronavac, aquela que o “Calça Apertada” dizia ser a melhor, mas
que nos finalmente foi aprovada com nota mínima. Uma bela porcaria que manchou a
reputação do Butantã.
A única vantagem
de tomar essa vacina aguada, é que não tive reação alguma, ao contrário da
terceira, Astra Zeneca, que me deixou indisposto por 2 dias.
No geral, apesar
de meio “caquético”, tenho ótima saúde, e meus exames são todos normais, talvez
fruto das sete vitaminas que tomo diariamente, há mais de trinta anos.
Quase todos
os amigos da turma do tênis pegaram a peste chinesa. Apesar da convivência e
das manguaças, fui o único a escapar
ileso, prova cabal que estou com a imunidade nos trinques.
Quando
vieram com a conversa da quarta dose, estava pronto a fechar a questão e
finalmente dar uma de machão. Por sorte, minha mulher consultou nosso clínico
geral, sendo informada que as 3 doses já eram suficientes, evitando assim seríssimo
confronto familiar.
Como se não
bastasse, leio que em São Paulo, começaram a ministrar a Quinta Dose, numa
primeira etapa, nos velhotes
depauperados, passando depois as idades avançadas e demais fodidos, em ordem
decrescente.
Pura
sacanagem. O governo de São Paulo quer
desovar os milhões de doses de Coronavac produzidas e encalhadas, rejeitadas
pelos demais estados da federação, que preferiram adquirir vacinas com melhor eficácia,
embora em última instância, todas sejam experimentais, só que a do Butantã é a
piorzinha.
Considerando
que o grosso da população brasileira já foi vacinada diversas vezes, atingindo
e superando os índices do famoso “efeito manada”, não deveria ocorrer volume
expressivo de novos casos, embora saibamos que o vírus é mutante, reaparecendo
mais fraco e menos letal de tempos em tempos, como toda e qualquer gripe.
É obvio, que
todos os grandes laboratórios que faturam bilhões durante a pandemia, não
querem perder a boquinha, azeitando a mídia, para superdimensionamento dos
novos casos e suas consequências.
Na
realidade, temos que conviver com o vírus chinês e suas mutações, combatidos da
mesma forma que as gripes comuns, incorporados a vacinas normais que tomamos
anualmente.
Quarta,
quinta, sexta dose, é o caralho! Somente
antes da extrema-unção.
Mula é
ladrão!
José
Roberto- 07/06/22
Antes de tomar tal "4ª dose" conversei com o médico o qual faço meus check up anualmente. Ele pediu para fazer o exame de anticorpos para o SARS-CoV-2. Fiz e não é que tenho imunidade excelente de 93%. Ou seja, ou as vacinas que tomei ( 2 Coronavac e uma Pfizer) funcionaram ou o peguei o COVID e nem senti. Ou seja, me falou que eu já estava bom demais e que não deveria me sujeitar a uma nova dose de vacina.
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