OS PORÕES E AS VERDADES DO GOVERNO MILITAR
Nossa
geração nascida nos anos sessenta em diante, foi emprenhada com uma visão
totalmente distorcida dos famosos “anos de chumbo”, período em que os militares
tomaram o poder e salvaram o Brasil de se tornar um país comunista.
Após a “redemocratização”
ocorrida em 1985, nossas universidades que já eram impregnadas de esquerdistas,
ganharam força e tomaram conta de toda a educação superior do país, com raras
exceções.
Ao invés de
reportarem aos jovens, com mentes ávidas e influenciais, a verdade nua e crua
dos fatos, tentaram e conseguiram reescrever a história, mostrando os militares
como vilões e usurpadores do poder.
Os maduros,
com mais de 65 anos, que viveram no pré e pós 1964, como no meu caso, somos
testemunhas oculares da bagunça que atravessava o país no governo João Goulart,
com greves, desrespeito a hierarquia, numa flagrante tentativa de implantar em
nossa terra um regime socialista, nos moldes da então URSS, já instalado em
Cuba, que financiava e estimulava a desagregação social do nosso país.
O povo em
geral, todos os setores produtivos e econômicos do país, apoiados pela mídia,
se uniram e “imploraram” a intervenção militar, para acabar com o caos que
começava a se instalar em nossa pátria.
Os
militares, sentindo a gravidade do momento e atendendo aos apelos, tomou o poder,
cassando e prendendo os principais líderes e agitadores do movimento esquerdista,
inclusive inúmeros parlamentares que participavam dessa corrente do mal.
Quem tiver
qualquer dúvida e julgar meu texto tendencioso, basta verificar os jornais e
revistas da época, exaltando a coragem e o patriotismo de nossos militares.
Talvez o
tempo em que permaneceram no poder, deveria ter sido mais breve, contudo os
grupos revolucionários que se formaram, aterrorizando, assassinando soldados e
civis, roubando bancos, sequestrando embaixadores, devem ter retardado a normalização
democrática.
Não podemos
ser obtusos e ignorar que em muitos casos, houve excessos contra os militantes
presos, com tortura e até mortes, pois mesmo entre os bem intencionados existem
as maçãs podres.
Todavia,
alegar que os guerrilheiros lutavam pelo restabelecimento da democracia é a
maior das mentiras e absurdos, pois lutavam covardemente para implantar um
regime socialista/comunista, conforme teve a ombridade de declarar o jornalista
Fernando Gabeira.
É lamentável
constatar que grande parte de nossa juventude e até os de meia idade, deixaram-se
contaminar por essa visão errônea e distorcida, pois como já disse, apesar dos
eventuais excessos, a vida nesse período para as pessoas ordeiras, foi bastante
tranquila, com fartura de empregos, com segurança nas ruas, e até com os
serviços públicos funcionando de forma satisfatória.
Também
precisamos reconhecer, que em algumas áreas os militares erraram feio, como por
exemplo nos casos de “Reserva de Mercado”, quando ao invés de importarmos
tecnologia de última geração, dávamos cabeçadas copiando e tentando desenvolver
em solo pátrio, equipamentos com tecnologia já superada. Um excesso de
nacionalismo burro.
Aborrece o
fato de um professor da UFRJ, provavelmente seguidor de Mula, trazer a público
gravações do STM, comprovando o que já sabíamos e que deveríamos deixar em
banho maria, pois é mostrado apenas um lado da história, deixando de lado os
atos terroristas e assassinos de muitos que flanam hoje impolutos pela mídia,
cheios de grana, favorecidos pela generosidade de FHC e dos governos petistas.
Se
compararmos os casos de tortura e mortes causadas nas hostes terroristas
durante o regime militar, com os de nossos vizinhos, Argentina, e Chile,
constatamos que pelas proporções, nossos deslizes foram bem relativos.
Escrevo esse
texto que pode desagradar a muitos, mas reflete meus sentimentos, pois como já
disse, vivi e acompanhei a história nesse período.
Continuo
sendo um ferrenho anticomunista, antipetista e sua corja, me negando a compartilhar
de qualquer congraçamento com esses tipos, abrindo apenas algumas exceções
inevitáveis a parentes próximos, por serem jovens, contaminados com a falsa
pregação de nossas escolas e universidades.
Temos que
arquivar e preservar os fatos como realmente aconteceram, e não reescritos por
pretensos historiadores, com aquele viés e ranço que bem conhecemos.
Mula é
ladrão!
José
Roberto- 19/04/22
A coisa que os partidos de esquerda, tendo à frente o PT, que é a estrela vermelha maior, mais "vomitam" é a palavra "DEMOCRACIA". Pois é exatamente isto que eles menos querem. Querem sim é o socialismo, comunismo e autoritarismo. Como sou de Juiz de Fora - Mg, com mais de 74 anos, de onde partiram as tropas em 31 de março de 1964, sei muito bem o que aconteceu naquela ocasião. Além do mais, tinha um tio que era tenente do exército, portanto nossa família estava muito por dentro do que os comunistas brasileiros queriam implantar no Brasil. Boa coisa não era. Era sim a ditadura do proletariado. E deram sorte pois conseguiram uma anistia e ainda, nos dias de hoje, ficam enchendo os nossos sacos. Se a sorte tivesse sido deles, com toda a certeza, os militares teriam sido fuzilados no "paredon", igualmente o que fazia o diabólico ditador Fidel Castro.
ResponderExcluirBem lembrado Vandeco.
ExcluirPena que não tivemos, a exemplo de Cuba, o único exemplo que poderiamos ter seguido, o famoso Paredon.
Abcs
fima