terça-feira, 19 de abril de 2022

OS PORÕES E A VERDADE DO REGIME MILITAR

 



OS PORÕES E AS VERDADES DO GOVERNO MILITAR

 

Nossa geração nascida nos anos sessenta em diante, foi emprenhada com uma visão totalmente distorcida dos famosos “anos de chumbo”, período em que os militares tomaram o poder e salvaram o Brasil de se tornar um país comunista.

Após a “redemocratização” ocorrida em 1985, nossas universidades que já eram impregnadas de esquerdistas, ganharam força e tomaram conta de toda a educação superior do país, com raras exceções.

Ao invés de reportarem aos jovens, com mentes ávidas e influenciais, a verdade nua e crua dos fatos, tentaram e conseguiram reescrever a história, mostrando os militares como vilões e usurpadores do poder.

Os maduros, com mais de 65 anos, que viveram no pré e pós 1964, como no meu caso, somos testemunhas oculares da bagunça que atravessava o país no governo João Goulart, com greves, desrespeito a hierarquia, numa flagrante tentativa de implantar em nossa terra um regime socialista, nos moldes da então URSS, já instalado em Cuba, que financiava e estimulava a desagregação social do nosso país.

O povo em geral, todos os setores produtivos e econômicos do país, apoiados pela mídia, se uniram e “imploraram” a intervenção militar, para acabar com o caos que começava a se instalar em nossa pátria.

Os militares, sentindo a gravidade do momento e atendendo aos apelos, tomou o poder, cassando e prendendo os principais líderes e agitadores do movimento esquerdista, inclusive inúmeros parlamentares que participavam dessa corrente do mal.

Quem tiver qualquer dúvida e julgar meu texto tendencioso, basta verificar os jornais e revistas da época, exaltando a coragem e o patriotismo de nossos militares.

Talvez o tempo em que permaneceram no poder, deveria ter sido mais breve, contudo os grupos revolucionários que se formaram, aterrorizando, assassinando soldados e civis, roubando bancos, sequestrando embaixadores, devem ter retardado a normalização democrática.

Não podemos ser obtusos e ignorar que em muitos casos, houve excessos contra os militantes presos, com tortura e até mortes, pois mesmo entre os bem intencionados existem as maçãs podres.

Todavia, alegar que os guerrilheiros lutavam pelo restabelecimento da democracia é a maior das mentiras e absurdos, pois lutavam covardemente para implantar um regime socialista/comunista, conforme teve a ombridade de declarar o jornalista Fernando Gabeira.

É lamentável constatar que grande parte de nossa juventude e até os de meia idade, deixaram-se contaminar por essa visão errônea e distorcida, pois como já disse, apesar dos eventuais excessos, a vida nesse período para as pessoas ordeiras, foi bastante tranquila, com fartura de empregos, com segurança nas ruas, e até com os serviços públicos funcionando de forma satisfatória.

Também precisamos reconhecer, que em algumas áreas os militares erraram feio, como por exemplo nos casos de “Reserva de Mercado”, quando ao invés de importarmos tecnologia de última geração, dávamos cabeçadas copiando e tentando desenvolver em solo pátrio, equipamentos com tecnologia já superada. Um excesso de nacionalismo burro.

Aborrece o fato de um professor da UFRJ, provavelmente seguidor de Mula, trazer a público gravações do STM, comprovando o que já sabíamos e que deveríamos deixar em banho maria, pois é mostrado apenas um lado da história, deixando de lado os atos terroristas e assassinos de muitos que flanam hoje impolutos pela mídia, cheios de grana, favorecidos pela generosidade de FHC e dos governos petistas.

Se compararmos os casos de tortura e mortes causadas nas hostes terroristas durante o regime militar, com os de nossos vizinhos, Argentina, e Chile, constatamos que pelas proporções, nossos deslizes foram bem relativos.

Escrevo esse texto que pode desagradar a muitos, mas reflete meus sentimentos, pois como já disse, vivi e acompanhei a história nesse período.

Continuo sendo um ferrenho anticomunista, antipetista e sua corja, me negando a compartilhar de qualquer congraçamento com esses tipos, abrindo apenas algumas exceções inevitáveis a parentes próximos, por serem jovens, contaminados com a falsa pregação de nossas escolas e universidades.

Temos que arquivar e preservar os fatos como realmente aconteceram, e não reescritos por pretensos historiadores, com aquele viés e ranço que bem conhecemos.

Mula é ladrão!

 

José Roberto- 19/04/22

 

 

 


2 comentários:

  1. A coisa que os partidos de esquerda, tendo à frente o PT, que é a estrela vermelha maior, mais "vomitam" é a palavra "DEMOCRACIA". Pois é exatamente isto que eles menos querem. Querem sim é o socialismo, comunismo e autoritarismo. Como sou de Juiz de Fora - Mg, com mais de 74 anos, de onde partiram as tropas em 31 de março de 1964, sei muito bem o que aconteceu naquela ocasião. Além do mais, tinha um tio que era tenente do exército, portanto nossa família estava muito por dentro do que os comunistas brasileiros queriam implantar no Brasil. Boa coisa não era. Era sim a ditadura do proletariado. E deram sorte pois conseguiram uma anistia e ainda, nos dias de hoje, ficam enchendo os nossos sacos. Se a sorte tivesse sido deles, com toda a certeza, os militares teriam sido fuzilados no "paredon", igualmente o que fazia o diabólico ditador Fidel Castro.

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    1. Bem lembrado Vandeco.
      Pena que não tivemos, a exemplo de Cuba, o único exemplo que poderiamos ter seguido, o famoso Paredon.
      Abcs
      fima

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