QUARENTENA- DIA 61- ÓCIO EM DOBRO
Novesfora o problema de não abraçar os netos, estou me
acostumando com essa longa quarentena, pois se já não fazia nada antes, agora
faço muito menos.
Como disseram no WhatsApp, estou quase me sentindo um
petista, vivendo sem trabalhar, apenas com um grande diferença: não tenho
nenhuma boquinha no governo e obviamente não faturo nada.
Alguns amigos podem estranhar essas afirmações, pois já
disse anteriormente, que pelo fato de nossa ajudante estar em modo “home Office”, assumi os
encargos alimentares da família, atividade que faço com grande prazer.
Estou melhorando minhas aptidões culinárias, utilizando
receitas da Internet e inovando, pois percebi que adicionando bons temperos a
bons ingredientes, os resultados são sempre satisfatórios.
Deixei engatilhado para o almoço de hoje um filé suíno cortado
em pequenas postas, marinando num molho de cerveja, com temperos baianos que
trouxe de Caravelas, complementado com tempero caseiro das Casas Pedro, pouco
sal e suco de limão.
A parte, para harmonizar e realçar sabores, prepararei um
molho agridoce de mostarda e mel, dando um toque suave no filezinho bem
passado.
Obviamente, acompanhando esse tentador petisco, meu
delicioso arroz, batatas fritas pré-cozidas e preparadas na praticidade do Air
Fry(ficam ótimas), alem da farta salada diária, sempre com a mesma verdura e
legumes(alface, tomate, cebola e pepino japonês). Um menu simples, mas
apetitoso e saudável.
Como não sou chegado a doces, não me aventuro nessa área.
A única reclamação frequente dos familiares, é que ao
assumir a cozinha, adquiri o hábito de realizar as tarefas sempre acompanhado
de uma boa talagada de manguaça. Hábito que dificilmente será abolido pós
pandemia.
Outra grande satisfação desfrutada nesses meses de
confinamento, é o nosso tênis diário.
Rotina salutar que uniu ainda mais a turma, pois só jogávamos
pelas manhãs nos sábados, domingos e feriados.
Com a pandemia, a bola rola todas as tardes de segunda a
sexta, mantendo velho hábito de praticar o esporte pela manhã nos sábados,
domingos e feriados, disputas ferrenhas, coroadas com uma agradável e longa rodada
de cervas, até que eu seja convocado por Dona Regina, para assumir meu posto na
cozinha, pondo fim a manguaçada.
Pena que com duas exceções, eu e abastado Marcelinho Formiga
Atômica, poderemos continuar nessa toada após a normalização, pois os demais,
grandes empresários e empreendedores do Rio de Janeiro, terão que voltar a
labuta.
Vamos sentir falta dessa farra diária, das fofocas, de falar
mal, pelas costas, dos ausentes(eheheheh).
“E la nave va”
José Roberto- 15/05/20
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