O IMENSO CAMELÓDRAMO NO CENTRO CARIOCA
Tenho ido raramente ao centro do Rio de Janeiro, e a cada
vez aumenta minha decepção, constatando o caos e a degradação de uma área que
já foi pujante, com bons centros comerciais, bancos, lojas de renome e tradição.
A bela Avenida Rio Branco agora sem veículos, mas retalhada
pelos linhas do VLT(Veículo Leve sobre Trilhos- bondes modernos), tornou-se um
imenso “Camelódramo” a céu aberto, tomado por barracas e ambulantes que vendem
de tudo.
Num dos lados roupas e confecções diversas, no outro,
eletrônicos falsificados ou de segunda linha, made in China ou Paraguai.
Em outro trecho derivados de leite e polenguinhos, mais a
frente chocolates de todos os tipos e marcas, produtos obviamente oriundos de
cargas roubadas, distribuídas e vendidas tranquilamente com a complacência de
nossas autoridades.
Em meio a essa confusão, bancas de frutas dificultam a circulação
de pedestres e em contrapartida o comercio legal agoniza, com lojas de redes que
foram o orgulho do Rio cerrando suas portas, incapazes de resistir ao comercio
ilegal que não paga impostos, Iptu e condomínio.
Andar em meio a esse burburinho e desordem urbana exige
esforço extra, pois alem do zig-zag constante temos que estar atentos aos
malandros, pois em grupos roubam celulares, correntes e outros objetos de valor,
que os distraídos teimam em usar e mostrar em público, numa região sem lei e
sem ordem.
Toda vez que tenho que resolver alguma pendência na região
central da cidade, em especial na nossa Fundação, que mal dirigida como todas,
quer jogar o ônus da má administração sobre os pobres aposentados, sou
antecipadamente advertido pelos filhos e pela mulher, para ficar de olhos
abertos, pois na minha idade e com os cabelos brancos, sou o protótipo ideal do
velhote a ser assaltado.
Esquecem que sou um caipira desconfiado, ainda ágil e com a
proteção do Anjo da Guarda, do inseparável “Agnus Dei”, sou uma das espécimes raras
que nunca foi assaltada e que assim seja, “per omnia saecula saeculorum”. Amem.
Essa bagunça não é privilegio apenas do centro da cidade, estendendo-se
fortemente por Copacabana, ameaçando bairros que eram tranquilos. com o IPTU
mais elevado, como Ipanema e Leblon.
Ontem passei por essa privação e duro teste, voltando para
casa cansado, mas “zero bala”.
José Roberto- 06/03/20
infelizmente os culpados desta situação somos nós mesmos, que permitimos chegar a essas condições, é mais barato pagar um gari do que uma professora !!!
ResponderExcluirmal conservação, lixo, pessoal dormindo nas calçadas, falta de estudos,