MERCADOS EM PÂNICO
Economista de formação, não sou nenhum entendido em mercado
de ações, commodities e coisa e lousa; mas também não sou um total alienado.
Vamos dizer que entendo um pouquinho. Bem pouquinho.
Apesar da cabeça cansada devido a idade, consigo ainda
raciocinar razoavelmente, ao menos penso assim. Não sei se meus parentes e
amigos concordam comigo.
Mas, deixa prá lá e vamos aos fatos e elucubrações.
O baque começou com o Coronavirus, criado e exportado pela
China na rasteira de uma lenda de epidemia violenta e contagiosa, que amedrontou
o mundo, prejudicando o comércio internacional.
Quarentena em cidades e regiões, mídia tendo o prazer de
divulgar noticiais alarmantes aumentando o medo. Turismo quase paralisado.
Prejuízos imensos.
Mesmo com dados estatísticos provando que esse novo vírus é
de baixa letalidade, matando apenas velhos debilitados e pessoas jovens
portadoras de doenças preexistentes, ao invés de acalmar a população, houve um
acirramento nas medidas adotadas pelos diversos países para contenção dessa
nova gripe.
Nunca me assustei com essa droga de vírus, mesmo com idade
na faixa de risco, pois estou em forma e mando uma banana para esse “merdinha”.
Minha posição de relativa tranquilidade se baseia em depoimentos
que assisti e ouvi de renomadaos infectologistas brasileiros, que também acham
um exagero o destaque dado a esse novo surto de gripe.
Para complicar ainda a situação mundial, Rússia e Arábia
Saudita, os dois maiores produtores de petróleo, não chegaram a um acordo para
reduzir a produção, pois a Rússia queria mantê-la nos patamares atuais, apesar
da queda da demanda, devido aos efeitos colaterais do Coronavirus.
A Arábia Saudita em represália, decidiu aumentar a produção
derrubando o preço do barril, gerando pânico nas Bolsas de Valores mundo a
fora, causando uma baixa geral expressiva nas ações e commodities.
Li um artigo interessante, especulando que por trás dessa
onda do Coronavirus, a China, altamente capitalizada e com trilhões em reservas,
está armando uma arapuca a custa de um sacrifício interno, para depreciar o
valor de todas as multinacionais instaladas em seu território, que com o baixo
preço das ações, podem ser tomadas pelo governo na maciota, dando a volta por
cima quando acabar esse ciclo do Coronavirus.
Essa crise do petróleo que derrubou ainda mais o preços das ações
em geral, poderá servir de estimulo para que a China aumente seu apetite e sem
guerras, expanda seu poderio e influencia, buscando o que sempre almejou, superar
os Estados Unidos tornando-se a maior potência mundial.
Um jogo obscuro que nos afeta diretamente. Não podemos ficar
inertes e ser levados de roldão.
O Brasil tem que aproveitar a crise comercial, o medo, a
letargia dos países e incrementar nossas exportações a qualquer custo, ocupando
espaços e firmando parcerias nesses tempos difíceis, que renderão bons frutos
quando o mundo voltar a normalidade.
José Roberto- 10/03/20
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