OS BENEFICIÁRIOS DO DPVAT
Acabar com negociatas de políticos e autoridades que tem
fortes laços com a corrupção não é tarefa fácil, nem mesmo para nosso tosco e honesto
Presidente.
Em 11/11/19, Bolsonaro assinou Medida Provisória acabando com
o pagamento obrigatório do DPVAT, um seguro compulsório em favor de uma empresa
cujos principais acionistas são dirigentes partidários e políticos do “baixo
clero”.
Esse seguro impingido a todos os proprietários de veículos
automotivos, de 2, 4, ou mais rodas, inclusive máquinas agrícolas, sempre foi
objeto de trampolinagens que beneficiavam apenas os dirigentes da seguradora,
isenta de inspeção de órgãos governamentais, deitando e rolando na grana que
lhe era carreada sem qualquer esforço.
O valor desse imposto travestido de seguro e com destino
certo ao bolso dos espertalhões, vinha num crescendo até 2016, com valor de R$
105,65.
Temer, percebendo a mutreta e talvez magoado por não ser um
dos participantes dessa loteria da felicidade, baixou o valor para R$ 68,10 em
2017 e reduzindo ainda mais em 2018, para R$ 45,72, menos da metade dos valores
de 2016.
Bolsonaro, numa primeira tacada baixou ainda mais o valor
desse seguro forçado, para R$ 16,21 em 2019, culminando por eliminá-lo em novembro/19,
acabando com a velha mamata dos corruptos safados.
Mexer nos bolsos do congressistas é brincar com fogo e
Bolsonaro acabou se queimando, pois nossos “ilustres e probos” políticos de
Brasília derrubaram a MP, dando uma
sobrevida ao falacioso DPVAT.
O Congresso interferiu em seara alheia, avançando em competência
do Executivo. O Presidente que não é flor que se cheire deu outra caneta,
reduzindo sensivelmente o valor desse seguro maroto, passando para R$ 5,23, em
2020.
Os magnos mamadores sentindo que a divisão do butim seria
bem menor, recorreram ao STF, que em recesso, ficava exclusivamente nas mãos
sujas do ex-office-boy Toffoli.
O esperto e incompetente ministro, na calada do dia ou da
noite de 31 de dezembro, metendo o bedelho onde não deveria, cancelou os
valores definidos pelo Executivo, restabelecendo a tabela do ano anterior,
ficando assim os valores a serem cobrados: carros R$ 16,81, motos R$ 84,58.
Esse ministreco de merda não tem vergonha na cara nem medo
do público, pois sua decisão prejudica obviamente os pobres, que alem do
licenciamento anual ficam gravados com esse “imposto” adicional.
Agindo como advogado dessa seguradora, Toffoli deve ter
assegurado bons ganhos para 2020, através de palestras e conferencias
regiamente remuneradas pelo vilões mamadores, que terão seus lucros espúrios
multiplicados por três.
Começamos muito bem 2020.
José Roberto- 03/01/20
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