CARAVELAS A VISTA
Como todos os anos, como há quase quarenta anos, escrevo
esse breve texto antes de arrumar minhas tralhas para a épica e esperada viagem
a Caravelas-BA.
Detalhes acertados com meu sobrinho Ricardo nesse início de
semana em Itanhaém, onde estive rapidamente, retornando ao Rio a tempo de me
recompor, para encarar novamente mais umas 13 ou 14 horas de viagem.
Os quase 75 pesam, mesmo com a “cuca” não reconhecendo,
teimando com o milagre da eterna juventude, o corpo já está um tanto velho e
desgastado.
O que não diminui é a ansiedade, a espera de finalmente por
o pé na estrada, falando besteiras o tempo todo, recordando memoráveis
mergulhos e peixes arpoados.
A viagem por si só já é uma diversão, pois são tantas coisas
a serem relembradas com meus sobrinhos, ontem crianças, hoje homens feitos,
acompanhados dos filhos que são os mergulhadores da nova geração e que no
frigir dos ovos, garantem as moquecas e as peixadas.
Como dizem, atualmente sou “café com leite”, mergulho pouco,
mato pouco, mas em contrapartida como muito, pois apesar da idade o “esganamento”
continua em plena forma. Não resisto ao peixe frito e a moqueca feita no barco.
Não tem igual.
A turma nesse ano vai ser das maiores, por volta de 13
pessoas, acomodadas com todo o conforto e mordomias na bela casa que meu
sobrinho Ricardo construiu, bem perto da sua, “a apenas 1.600 km de Itanhaém”.
Na volta, com certeza terei muito a contar e aí sim, o texto
será longo e detalhado relatando e enfeitando as aventuras da turma, obviamente
apenas a parte confessável(eheheh).
Encerro cheio de expectativas, pois tenho que dar mais uma verificada
no check-list, ficar roendo as unhas e
contando as horas, que preguiçosas custam a passar.
José Roberto- 16/01/20
Boa pescaria abraço
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