O MALANDRÃO DO NOROESTE PAULISTA
Notícias que juízes, desembargadores, promotores, recebem
muito acima no limite legal são corriqueiras, pois esses danados que deveriam
cumprir rigorosamente as leis, dão um jeitinho de criar brechas e meter a mão
no bolso da viúva(no nosso).
Ainda outro dia recebi uma mensagem, onde um jornalista de
Natal, comentava puto da vida, que mais da metade dos juízes do Rio Grande de
Norte, num determinado mês, haviam recebido valores entre 200 e 50 mil reais,
tudo dentro da lei, segundo o desembargador porta voz dos velhacos.
Com essa turma do judiciário e difícil mexer, pois quem
poderia fazer alguma coisa(os senadores) tem rabo preso, preferindo ficar bem
quietinhos, continuando também a fazer trampolinagens na surdina.
Eventualmente surgem noticias de funcionários públicos que
recebem sem trabalhar, de médicos que quase nunca comparecem aos postos de
trabalho, mas o caso em questão da turma do noroeste paulista é “bem fora da
curva”.
Araçatuba é a principal cidade da região e no geral sede de
diversos órgãos estaduais e federais,
O Ministério Público, passando um pente fino na área da
saúde, descobriu que uma “quadrilha” de 60 médicos, tinham de 2 a 4 empregos
públicos em cidades da região, inclusive em Birigui, minha cidade natal.
Cinquenta e Nove(59)desses médicos trambiqueiros, pegos no
contrapé, renunciaram a seus cargos e fizeram acordos com a justiça devolvendo
parte do que receberam indevidamente.
Menos um, José Ursan
Júnior, que considerava normal ter quatro empregos simultâneos; em
Araçatuba onde recebia R$ 9.800,00 mensais, R$ 4.500,00 em Guararapes, R$
8.500,00 em Bilac e R$ 8.500,00 em Birigui.
Nada mal para o grande médico Dr. Ursan, que recebia do
poder publico a bagatela de R$ 31.300,00 mensais, conseguindo a proeza de “dar
expediente integral” em todas as unidades que “trabalhava”.
O miraculoso Dr. Ursan, alem de trabalhar em quatro cidades
diferentes, também prestava serviço em duas clinicas particulares em Araçatuba.
Cara foda!!!
Inconformado com a suspensão dos vencimentos pelo Ministério
Público, recorreu a justiça, pois estava ciente de seus direitos, querendo
manter seus pródigos empregos.
O ganancioso cretino, após diversas apelações, tomou com gosto na tarraqueta, perdendo
seus direitos políticos, sendo impedido de trabalhar em qualquer órgão público
e recebendo uma multa de 2,3 milhões, referente aos salários recebidos
indevidamente, juros e correção monetária.
Ao menos essa história teve um final feliz(não para o médico
pilantra). Pena que não possamos ter essa mesma satisfação nos casos que envolvem
políticos e membros do sistema judiciário.
De vez em quando nossa justiça acerta uma.
José Roberto- 08/01/20
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