APRESENTANDO
AS ARMAS
Depois de
cumprir com uma de minhas tarefas de aposentado, após uma rápida visita ao
supermercado, passei a tarde assistindo a posse de alguns Ministros(por
enquanto, todos com M maiúsculo), escutando na íntegra o discurso de Paulo
Guedes.
A posse do
Ministro da Economia foi a mais badalada, mais até que a do estrelíssimo Sergio
Moro, pois sem um ajuste das contas públicas o país não tira o pé do lodo.
A fala de
Paulo Guedes, de improviso, com apenas anotações dos principais tópicos a serem
abordados, foi uma verdadeira aula de economia e bom senso, expondo cruamente
as pústulas cancerígenas que sugam o vigor do nosso trabalho, dos impostos
pagos, depauperando as finanças da nação.
De forma
franca e direta, enumerou os itens básicos a serem “atacados” para que o país reencontre a trilha do
progresso.
Como já
estamos cansados de saber, o primeiro e principal desafio, é a necessidade
urgente da Reforma da Previdência, criando novas regras que possibilitem sua
sustentabilidade sem geração de déficits imensos, e principalmente, equalizando
o tratamento entre todos os brasileiros, tanto da iniciativa privada quanto dos
três poderes da República.
Deixou claro
a necessidade de extinguir os privilégios grotescos que existem atualmente,
frisando: “quem legisla e quem julga tem
as maiores aposentadorias, enquanto o povo fica com as menores”, ou seja, para
uma minoria de espertalhões que inventam regras para se beneficiar,
aposentadorias integrais com vantagens e penduricalhos, enquanto que para o
povão, aposentadorias que nem chegam aos R$ 4.300,00, que juízes e promotores
recebem a título de auxilio moradia, vantagem imoral, ainda de quebra, isenta de imposto de renda.
O Ministro e
o Governo como um todo, terá que unir forças para interromper a grande mamata
do Judiciário e do Legislativo.
Paulo Guedes
destacou a urgência de simplificar o Sistema Tributário, unificando impostos,
facilitando a fiscalização e principalmente a vida dos empresários, possibilitando
ainda uma melhor distribuição dos recursos entre União, Estados e Municípios.
Frisou
ainda, a necessidade de reduzir drasticamente o tamanho e o custo do estado,
privatizando e extinguindo empresas e órgãos que não justificam sua existência,
a não ser como “cabide de empregos”.
Foi um ótimo
e promissor início.
Esperamos
que o nosso “Posto Ipiranga”, tenha combustível suficiente para levar adiante
essa dura empreitada, pois não faltarão obstáculos, principalmente aqueles que
advirão da ressentida canalhada petista.
José
Roberto- 03/01/19
Será que podemos acreditar que as reformas que o Brasil precisa sairão? A briga vai ser boa, pois o "Custo Brasil" chegou a tal ponto que não dá para esperar nada. E parece que teremos, novamente, a dupla Renan Calheiros e Rodrigo Maia, no senado e na Câmara. Eles somados ao funcionalismo público travam qualquer as boas pautas para a retomada do desenvolvimento. Só nos resta aguardar.
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