VOCÊ ACREDITA EM PESQUISAS?
Sempre tive um pé atrás com relação às pesquisas feitas em nosso país, onde os famosos institutos tem
como primeiro objetivo agradar o cliente.
Desconfio, que quando os resultados dos levantamentos, mesmo
dirigidos, não atendem nem uma pequena
fração das expectativas do freguês que bancou o trabalho, a empresa, ou “
instituto” como gosta de ser chamada, dá um maquiada nos resultados, pois estatística
é foda, quem realmente entende da dita cuja pode manipulá-la a vontade, alem de
contar com a fabulosa desculpa da “margem de erro”.
A famosa margem de erro que possui uma elasticidade impar, é
a válvula de escape que evita a desmoralização total do instituto, diante dos
resultados efetivos, principalmente em se tratando de pesquisa eleitoral.
Acredito que até mesmo um cara com eu, especialista em
embromar e palpitar sobre assuntos diversos, teria boa chance num desses
institutos, não na área estatística propriamente dita, mas para enrolar os clientes
quanto aos motivos das previsões otimistas dar com os burros n’água(quem
sabe, ainda arranjo uma boquinha nessa área).
Apesar de dar pouca importância ao trabalho dessas empresas,
também acredito, que elas podem influenciar parte dos eleitores, alguns por
serem mesmo ignorantes e não gostar de
votar em perdedores, outros, pela teoria do voto útil, deixando de votar no
candidato de sua preferência, pouco cotado, optando por um terceiro que
considera menos pior.
O que nos assombra, é ver resultados de pesquisas de
institutos que até pouco tempo eram considerados idôneos, cair na vala comum,
caso do Datafolha, com descaradas tendências petistas, chegando a resultados
absurdos sobre as possibilidades eleitorais do canalha corrupto Mula.
Com meus parcos conhecimentos estatísticos, tenho certeza
que essas pesquisas do Datafolha seguem
uma estratificação dirigida, segmentando a amostragem da população a ser
pesquisada de acordo com os resultados que se quer obter, como por exemplo,
selecionando pessoas de zonas pobres de periferias das grandes cidades,
habitantes de pequenas cidades e grotões do interior, principalmente do
nordeste, enfim sorteando de forma dirigida as pessoas escolhidas para a mil e
poucas entrevistas.
Só mesmo utilizando esses expedientes e outros mais
sofisticados que desconheço, para justificar que um ladrão corrupto que acabou
com nosso país, possa ter mais de 30% de intenção de votos.
Na pindaíba atual pós Lavajato, asfixiados pela falta de verbas que minguaram
após a derrocada das grandes empreiteiras e dos campeões nacionais, sem verbas
do caixa dois, esses institutos estão topando qualquer negócio, comprometendo
ainda mais suas chamuscadas imagens.
Apesar de algumas derrapadas em passado recente, dentre
todos, o único que merece ainda um pouco de credibilidade é o Ibope, que de
certa forma, tem atuado dentro da neutralidade esperada nesse tipo de
atividade, selecionando melhor e tratando de forma mais realista os dados e
resultados apurados.
Todavia, é bom sempre desconfiar, pois eu como provavelmente
você que agora lê o meu texto, jamais conheceu uma pessoa que tenha sido entrevistada
por um desses institutos.
Dá para acreditar nessa gente???
José Roberto- 04/11/17
Quem paga essa pesquisas? Só pode ser quem tem administração das urnas eletrônicas e do voto obrigatório, que no nordeste é tudo.Voto obrigatório é coisa de comunistas. (na Russia nem o comunismo vingou). Lula está acabado de voz, de corpo e de alma, sem falar na sua idoneidade, pois já é um condenado. E ele bem sabe disto!
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