IL CAPO DI TUTTI CAPI

IL CAPO DI TUTTI CAPI

Finalmente o Procurador Geral mostrou que tem culhões e denunciou o chefão da quadrilha ao Supremo.

Mula, o apedeuta vagabundo esperto e corrupto, que se julgava intocável, sempre com a desculpa na ponta da língua presa de que “não sabia de nada”, vai ter que se explicar a justiça.

Janot foi de uma clareza contundent ao afirmar em sua peça de acusação, que ““Essa organização criminosa jamais poderia ter funcionado por tantos anos e de uma forma tão ampla e agressiva no âmbito do governo federal sem que o ex-presidente Lula dela participasse”.

Aquilo que toda pessoa esclarecida já estava cansado de saber, que por traz de toda a roubalheira, estava aquela figura sombria, um bebum desavergonhado e aproveitador, sem escrúpulos, que sacrificava seus peões para manter-se a tona, livre para comandar secretamente suas estrepolias.

O plano maquiavélico de assalto aos cofres públicos e de manutenção no poder, foi muito bem engendrado, por cabeças pensantes criminosas, como José Dirceu, Gushikem, Genoino, Okamoto, Bersoini e outros, que em funções compartimentadas protegiam o Chefão, que como sempre, “não sabia de nada”.

O gatuno e sem vergonha do ex-sindicalista, tinha a cara pau de afirmar em público que o súbito enriquecimento de seus filhos, parentes, apaniguados e teudas, devia-se ao mérito próprio de cada um desses gênios.

Importante destacar, que só descobriram sua genialidade no governo do “papai”, não estranhando a abertura de portas pelas empreiteiras, da grana fácil oriunda de operadoras de telefonia, enfim, das facilidades que de repente começaram a cair do céu, com ajuda secreta das empresas que tinham sua negociatas facilitadas com o governo e estatais.

Mula inclusive, achava normal ganhar presentes valiosos, tais como apartamento no Guarujá e sitio em Atibaia, logicamente camuflados em nomes de laranjas,  mas reformados e mantidos nos trinques para uso exclusivo do Batráquio manhoso.

Nos momentos de aperto, como no Mensalão, não teve pudores ao execrar seus parceiros mais chegados, Dirceu e Genoino, alegando falsamente ter sido traído, condenando-os ao cadafalso e contando com a lei do silêncio, para escapar dessa sinuca.

Em outras ocasiões, com aquele olhar de puta inocente, chamou seus amigos próximos, dentre eles seu churrasqueiro e o segurança, como “aloprados”,  alegando como de costume, nada saber sobre falsos dossiês e conspirações contra o candidato do partido rival.

O cachaceiro deslumbrado, jamais notou os mimos exacerbados das empreiteiras, que pagavam milhões por suas eventuais palestras, a maioria das quais jamais chegavam a acontecer, para alívio da platéia recrutada na marra, para escutar arrotos e piadas velhas de botequim.

O Procurador Geral, colocou os pingos nos is, destacando que Dona Dilma, sempre foi uma fantoche, boneca de ventríloquo, manobrada pelo seu inventor e tutor, que nas coxias, sempre manteve o poder.

Afirmou textualmente que, “Embora afastado formalmente do governo, o ex-presidente Lula mantém o controle das decisões mais relevantes, inclusive no que concerne as articulações espúrias para influenciar o andamento da Operação Lava Jato"

Finalmente, após uma longa espera, a máscara do ex-melhor Presidente caiu, graças a audácio do Procurador Geral.

O assunto está agora nas mãos do Ministro Teori Suvaco de Cobra, que não terá coragem de livrar a cara do responsável, do chefão, do canalha, que comandou durante todos esses anos o assalto aos cofres públicos e a degradação de nossas instituições.

Já passou da hora, desse retirante sem vergonha prestar contas a justiça.

José Roberto- 04/05/16