EU SÓ QUERIA ENTENDER
Ou nossos economistas são muito burros, ou muito espertos,
trabalhando como agentes disfarçados a serviço dos bancos.
Um importante detalhe, todos técnicos de renome que ocupam
postos chave no Banco Central, Ministério da Fazenda e Ministério do
Planejamento, estudaram, fizerem cursos de pós graduação e doutorado, em universidades famosas dos USA, como
Chicago, Harvard, Stanford, Columbia, etc.
Ora, se esses caras foram aprender o beabá das finanças nos
Esteites, porque retornando o Brasil, fazem justamente o contrário do que lhes
foi ensinado?
Todos os paises civilizados, a começar pela maior potência
mundial, nos tempos de crise, reduz substancialmente a taxa de juros, chegando
até mesmo a zero nos picos, tentando estimular o consumo, incrementando o
comércio e a produção industrial.
Aqui na terrinha, os sacanas, mal começam os problemas,
originados pela conjuntura mundial, mas principalmente pela incapacidade
administrativa dos nossos governantes e pela corrupção galopante e endêmica,
começam a aumentar a Selic, a nossa droga de taxa de juros, onerando todas as
atividades financeiras do país.
Os juros dos financiamentos, dos empréstimos pessoais, do
cheque especial, do cartão de crédito, normalmente já bem salgados, vão para as
“cucuias”, fodendo de vez o povo brasileiro.
Aumento da inadimplência, redução das vendas no comércio,
queda na produção industrial, inflação e desemprego.
Enquanto o povo sofre, sendo penalizado com essa cretinice
de juros altos, os bancos nadam de braçada em águas calmas, com ventos
favoráveis.
Quanto pior a crise, maior o lucro dos bancos, pois são eles
que financiam os déficits do governo, comprando seus títulos, cobrando
obviamente, sempre juros maiores.
A cada 1%(hum por cento) de aumento na taxa Selic(atualmente
em 13,25%- aumentada em 1% em 29/04/15), a dívida brasileira aumenta 20 bilhões
ao ano, para felicidade geral dos bancos.
Porra, caralho, quando todos os setores produtivos do país,
penam para se equilibrar numa corda bamba, vendo seus lucros desabarem ou acumulando
prejuízos, o sistema bancário brasileiro aufere lucros estratosféricos.
O Grupo Itaú, como exemplo, no primeiro trimestre desse ano
aumentou seu lucro com relação ao mesmo período do ano anterior, em 23%, a
“bagatela” de 6,2 bilhões.
A lucratividade média do setor bancário nesses tempos
fodidos que vivemos, crescerá entre 10 a 20%.
Convenhamos, é uma situação esdrúxula, surreal, só mesmo
possível de ocorrer num país que deturpa e corrompe experiências positivas que
tentamos copiar.
Dentre as muitas razões para esse absurdo, alem da péssima
qualidade de nossos políticos, fica a suspeita, de que esses ministros e
figurões da área financeira, são agentes infiltrados do sistema bancário.
É um assunto para ser explorado com mais profundidade.
Talvez valha a pena colocar o juiz Sérgio Moro na jogada.
José Roberto- 19/08/15
Você meteu o dedo na ferida.
ResponderExcluirQue existe alguma coisa de muito errado não há dúvida.
Será que nenhum desses economistas metidos e de renome, ainda não perceberam que "tem gato na tuba'?
PT o pai dos Banqueiros:
ResponderExcluirItaú: Maior lucro na história dos bancos
Segundo o ADVFN Newsletter, http://newsletter.blogs.advfn.com/, do Portal de investimentos em ações da bolsa de valores do Brasil, o Banco Itaú Unibanco, o maior banco privado brasileiro, registrou lucro líquido de R$ 5,98 bilhões no segundo trimestre de 2015 (2T15), o maior resultado na HISTÓRIA DE TODOS OS BANCOS BRASILEIROS. Na comparação anual, o lucro do banco teve crescimento de 22,1%.
“Nunca na história deste país” os bancos lucraram tanto.
http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2015/08/04/lucro-do-itau-sobe-22-a-r-59-bi-calotes-voltam-a-subir-apos-11-quedas.htm
Estamos em uma sinuca de bico: os juros altos e a confiança em baixa diminuem os investimentos e o consumo. Isso gera recessão. A recessão reduz as atividades das empresas e aumenta o desemprego. Isso inibe ainda mais os investimentos e acentua a queda da confiança. Pois é, criou-se então um grande ciclo vicioso. Será que o PT, com a sua política estatizante, onde manda e desmanda nas empresas estatais, consegue sair desta sinuca de bico. Duvido!
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