AMIGOS DAS ESTATAIS
Um ministro do TCU, Bruno Dantas, que deve ter um perfil
técnico ao contrário da maioria absoluta dos outros ministros, que são
políticos velhos que conseguiram um maravilhoso encosto vitalício e altamente
remunerado, está colocando a mão em outro vespeiro.
Já contabilizou 234 empresas que tem como sócios, manjadas
estatais, dentre elas a Caixa Econômica Federal, os Correios, o Banco do
Brasil, a Petrobrás(essa não poderia faltar) e a Eletrobras e suas
subsidiárias.
Essas empresas são mais uma porta de entrada para a
roubalheira e corrupção que campeia em todos os setores onde o governo tem
ingerência.
São constituídas “na calada da noite”, para prestar serviços
e executar obras para as estatais, e por serem suas associadas, ficam livres de
participar de concorrências, recebendo os “duros encargos” de bandeja,
ajustando preços e comissões, com todos os felizardos envolvidos no processo de
gatunagem.
Alem de roubarem descaradamente recursos públicos com o
superfaturamento das obras, aditivos e adendos para todos os gostos, os sacanas
criam uma estrutura formal, inchada, que com aparência legal, também consome
verbas públicas.
Um cabide de emprego para corruptos de carteirinha, amigos,
compadres e apaniguados.
Uma forma quase legal de roubar o país.
Duzentos e trinta e quatro só nessas estatais!
Fico puto, só de pensar em quantas mais serão descobertas,
assim que entrarem de sola nos escaninhos secretos do BNDES.
Se o BNDES já era dependente desse antigo vício, ficando
sócio e acionista de empresas que estavam quebradas ou em rotas de falência,
com o advento do PT ao poder, o que era uma exceção, deve ter virado regra.
Quantos bilhões altamente subsidiados ,o Banco injetou em
empresas medianas e de futuro questionável, transformando-as em “monumentos
nacionais”, sendo exemplos típicos, o grupo Friboi e as Empresas X, do
trambiqueiro Eike Batista?
Com Eike e suas empresas visionárias, que na realidade eram castelos
de cartas, o Banco deve ter perdido bilhões, com os valores de suas ações virando
pó.
Com os espertos irmãos do Friboi, que também tem o sobrenome
Batista, (acredito ser mera coincidência), o Banco associou-se a um monstro,
que não para de exigir recursos.
Para não deixar que a vaca do Friboi vá para o brejo,
continua injetando grana farta e altamente subsidiada no bolso dos irmãos, que
deitam e rolam, desviando parte dessa grana para outros empreendimentos,
deixando o abacaxi para o BNDES e a conta para os contribuintes em geral.
No momento em que passarem um pente fino nos negócios e
negociatas do Bancão oficial, vai ser um Deus nos acuda.
Descobrirão sociedades com empresas que há dezenas de anos
já sumiram do mapa, por falências ou porque simples deixaram de funcionar por
serem inviáveis, porem, continuando ativas no cadastro do Banco.
Não boto fé na CPI instaurada pelo Congresso, pois vários de
seus integrantes devem ter tirado sua lasquinha do generoso Banco.
Gostaria muito, que as investigações do Juiz Sérgio Moro
estendesse seus tentáculos justiceiros para aquele ninho de “mafagafe”.
Aí sim, a cobra vai fumar!
José Roberto- 24/-8/15
O povo precisa pressionar para que haja mudanças no Brasil, principalmente com a privatização de centenas ou muito mais empresas estatais, para propiciar a livre concorrência, transformando o Brasil numa verdadeira economia baseada no mercado. Se isto não for feito, o Brasil continuará ser o mesmo dos dias de hoje. Ou seja, nem daqui a trinta ou mais anos o Brasil irá se livrar da corrupção, dado o tamanho de sua estrutura estatal, o que possibilita corrupção desenfreada em todos os escalões.
ResponderExcluirRessalto que privatização não significa a privatização idêntica a da Vale do Rio Doce. Isto é, a Vale, fundamentalmente, nunca deixou de ser controlada pelo estado brasileiro. Prova do fato foi a demissão do presidente Roger Agnelli da empresa em 2011 por pressão do próprio governo petista. O BNDES patrocinou a formação da Valepar S.A., que controla o Conselho Administrativo da Vale, com 53,3% do capital votante. A Valepar é controlada por quatro fundos de pensão estatais, encabeçados pela Previ, que é o fundo dos funcionários do Banco do Brasil e maior fundo de pensão brasileiro, com 58% das ações. Além dos fundos de pensão, a Valepar ainda é controlada pelo Bradesco, pela multinacional Mitsui e pelo próprio BNDES, que possui 9,5% de suas ações. Não podemos esquecer as comemorações de Dilma pela produção recorde de minério de ferro em 2013.
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