INSEGURANÇA
Admiro a coragem ou a falta de juízo dos estrangeiros que
vieram passar o Carnaval, ou que pretendem nos visitar por ocasião da Copa do
Mundo.
O Brasil é um país proibido para menores e maiores, onde o
turista é o prato predileto de nossos assaltantes, farejado a distância, por
quadrilhas de trombadões, que se atiram sobre vitimas incautas como hienas
esfomeadas.
Antigamente, o problema da falta de segurança era restrito
as capitais e as grandes cidades. O interior era uma ilha de paz.
Hoje, a situação mudou, obviamente para pior, pois as calmas
cidades do interior padecem dos mesmos males e atribulações dos grandes centros,
com o crime organizado batendo em suas portas.
O aumento galopante da corrupção em todos os níveis da
administração pública, sugando recursos para bolsos e cuecas, em detrimento de
sua aplicação em segurança, educação e saúde, tornaram nossa terra um paraíso
para os malfeitores.
Como agravante dessa situação de total desleixo e
facilidades para o crime, os safados contam ainda com os valiosos préstimos de
Ongs e entidades que se dizem “defensoras de direitos humanos”.
Direitos que essas entidades fajutas e distorcidas só
atribuem aos criminosos.
Casos recentes, onde ladrões pegos em flagrantes por pessoas
honestas, foram amarrados a postes, imobilizados, depois de levarem uns tabefes
, são tratados pela imprensa e pelas merdas de Ongs, como barbárie, quando na
realidade é apenas uma reação contra a imobilidade e ineficácia da nossa
inoperante polícia.
O pior de tudo, é que ao invés da policia se mobilizar para
reduzir o volume de assaltos, consome seus parcos recursos para tentar
descobrir os justiceiros que imobilizaram os assaltantes.
Inversão total de valores, privilegiando bandidos e
perseguindo pessoas honestas, cansadas de serem roubadas e humilhadas, não
tendo a quem recorrer.
Na quarta-feira antes do Carnaval, fui com minha mulher
fazer um boletim de ocorrência na delegacia do Leblon, uma das mais bem
instaladas, destinada a atender com preferência, os turistas que visitam o Rio.
Entramos pela ala principal, que depois soubemos era
reservada apenas para atendimento de estrangeiros. Ficamos espantados com o
número de pessoas que aguardavam atendimento, principalmente moças, que haviam
sido assaltadas nas praias e ruas da região.
Pessoas desoladas, algumas agredidas, que tiveram carteiras,
jóias, celulares e outros bens roubados, numa demonstração inequívoca da nossa
“hospitalidade”.
Se tiverem um pingo de juízo, se mandam e nunca mais darão as
caras por nossas bandas.
Fomos muito bem atendidos em outro setor, numa entrada
lateral, praticamente vazio, onde relatamos a falsificação de um cheque do
Santander, no valor de R$ 98,90, emitido por minha mulher para pagamento de um
saco de ração canina, transformado grotescamente em R$ 4.550,90, compensado
pelo banco, que não notou o extenso e os números porcamente adulterados.
Para ter o dinheiro de volta em nossa conta, penamos com
demora e a “burrocracia” do Santander, que é de amargar. A grana só foi
creditada ontem, após eu exercitar alguns atos de baixaria na agência da qual
sou cliente.
Porcaria de Banco.
Voltando a “vaca fria”, que no caso é a falta de segurança,
entendo perfeitamente a preocupação das embaixadas estrangeiras, que fornecem a
seus destemidos cidadãos que ousam nos visitar, cartilhas e recomendações,
alertando sobre os riscos que correrão em nossa terra.
Por mais alertados que sejam, sempre acabam nas garras dos
manhosos malfeitores.
Pagam pela ousadia e falta de juízo.
O alerta principal é para evitar Brasília, pois se escaparem
dos bandidos, não escapam dos ladrões encastelados no Congresso.
José Roberto- 07/03/14
Mesmo achando que você exagerou, a situação em que vivemos é mais ou menos essa que você expôs.
ResponderExcluirAndar pelas ruas das nossas cidades e atitude temerária.
A noite, nem pensar.
Estamos presos em nossos condomínios, cercados com grades eletrificadas.
E está sempre piorando.
Na verdade a situação é ainda pior... Ora, se UPP gera empregos, remoções geram muito mais empregos!, qualidade de vida, disposição de serviços públicos, reflorestamento de nossas cidades reduzindo as enchentes, violência e etc...
ResponderExcluirPorém nossos governantes constroem prédios em áreas invadidas. Só quem mora próximo desses locais pode compreender o dissabor dessa vizinhança.
Aliás, ácido como sempre, sugiro aos governantes a construção de moderníssimos estádios cobertos ao longo da avenida brasil. Em caso de calamidade publica o estado (nós) proporcionará jogos de futebol gratuitos; os jogadores chegarão em helicópteros, e caso a situação se estenda, os estádios se tornarão abrigo para a população.
Será a certeza da reeleição!
Bandido não tem mais medo das leis, fazem o que querem e sabem que se forem presos logo sairão da cadeia. Os policiais são encurralados, nem podem usar o uniforma da corporação para se locomoverem para casa. Além do mais, os bandidos matam os policiais sem mais nem menos, como se fossem um animal qualquer, quando deveria ser o contrário. Matar um policial teria que ser crime hediondo, sujeito a prisão perpétua, coisa que até agora nem adotaram no país, que tem um índice de criminalidade altíssimo. A segurança dos cidadãos, que pagam impostos em dia e altíssimos é um lixo só.
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