EDUCAÇÃO FAMILIAR
Tenho o hábito de escutar
a Band FM todas as manhãs, a
caminho do escritório.
Nos vinte minutos aproximados que gasto no trajeto,
acompanho as intervenções de uma psicóloga muito ponderada, que responde e
esclarece perguntas dos ouvintes.
Mesmo nos assuntos mais óbvios e cretinos, a psicóloga
pacientemente e de forma clara e educada, indica as melhores opções para um
possível equacionamento e bom desenlace do pretenso problema.
Chamou minha atenção de modo especial, a colocação de uma ouvinte,
que solicitava orientações, pois seu filho de cinco anos, insistia em tentar
derrubar a avó, que tinha dificuldades de locomoção, o fazendo, com auxilio de
uma bengala.
O pestinha insistia em puxar a bengala da avó, sempre que
cruzava com a velha e decrépita senhora.
A mãe, vivia preocupada, pois apesar de suas advertências
verbais, o pequeno insistia em seu perverso intento, tentando em todas
oportunidades dar “uma rasteira na velhinha”.
Não cheguei a prestar atenção na resposta da psicóloga, pois
“puto da vida” tive vontade de ligar para a emissora e passar para essa mãe
banana, “a receita do Zé” para enquadrar crianças teimosas e mal educadas.
Depois e uma ou duas reprimendas verbais, esse capetinha
deveria levar umas boas palmadas no traseiro, sem excessos, mas de forma a
assustá-lo, evitando reincidências, mostrando que ao invés de tentar derrubar a
avó, deveria ajudá-la, considerando sua debilidade.
Uns tapas na bunda bem aplicados, um puxões de orelha,
alguns beliscões, medidas extremas, obviamente aplicadas em ultima instancia,
não fazem mal algum, nem acarretam traumas e outras frescuras que educadores
modernos tentam nos impingir.
Tanto é verdade, que os de minha geração, cresceram nesse
regime sem maiores problemas ou efeitos colaterais. “No meu tempo”, a profissão de psicólogo se
existisse, era rara.
Atualmente, com esse liberalismo exagerado, com a falta de
respeito dos filhos para com os pais e vice-versa, por qualquer choramingo,
qualquer dor de barriga, a criança e encaminhada para um psicólogo.
Os pais modernos, ao invés de atuarem com responsabilidade
preferem transferir o problema para terceiros, que podem ajudar a resolvê-los,
ou até mesmo agravá-los.
Essa falta de educação caseira reflete no comportamento das
crianças nas escolas, no desrespeito aos mestres, que comumente chegam até a
ser agredidos.
As escolas e universidades existem para ensinar, transmitir
cultura e orientar os alunos ao mercado de trabalho, mas a educação, como
diziam os antigos, deve vir de casa, do berço.
Nossos políticos que não servem para nada, ensaiam inventar
leis proibindo a palmada na bunda, interferindo numa zona estritamente privada
que não lhes diz respeito.
Se esses mesmo políticos fingidos, tivessem levado as
merecidas palmadas na ocasião oportuna, seriam éticos, honestos, cumpririam
melhor seus deveres para com o povo, exatamente o contrário do que estamos
acostumados a ver, uma corja de corruptos e oportunistas.
É obvio, que a violência familiar não deve ser tolerada em
hipótese alguma, para mim, crime hediondo, mas esse é outra questão, caso de
polícia.
Estou abordando o desleixo e omissão na educação, pois o
sagrado direito de gerar, criar e educar filhos exige dedicação integral, sem
folgas e feriados.
Felizmente, boa parcela da população, tem o bom senso de
seguir os ditames de suas consciências, dando continuidade aos exemplos
recebido dos próprios pais.
Nos preocupamos com o país que será deixado de herança para
nossos filhos e netos, mas como já foi dito por algum luminar, temos a
obrigação de nos preocupar, “com os
filhos que deixaremos para nosso país”.
José Roberto- 27/03/14
Zé
ResponderExcluiròtimo texto. Acertou em cheio, pois os pais frouxos e uma televisão perniciosa, estão contribuindo para a falta de educação e desagregação familiar.
Uma palmada bem aplicada é um santo remédio,