SOBRE O NATAL
Ontem quebrei minha rotina.
Acordei tarde, as sete da matina, com a boca seca ansiando
por um copo d’água, fruto das muitas cervas degustadas durante a ceia, ou
talvez, devido ao excesso de ar condicionado.
Vick, meu fiel escudeiro, já havia dado mostras de sua
insatisfação, fungando inúmeras vezes ao pé da cama, sabendo da hora perdida e
aguardando sem muita paciência pela caminhada matinal.
A ceia, na casa de minha filha foi maravilhosa, farta em
excesso, com acepipes dignos de um sultão, regada a Belini(um proseco rosa
metido a besta, com sabor de pêssego, que dizem estar no auge da moda) e cervejas importadas, belgas e alemãs, numa
cortesia do genro para o grande sogro, apreciador dessas “biéres” encorpadas.
Para variar, por culpa exclusiva do meu olho grande, comi e
bebi alem da conta(paga por meu genro), aumentando significativamente o volume
de minha “pequena” barriga, que não chega nem aos pés da invejável
protuberância do meu amigo Luiz, o bicão.
Apesar de algumas ausências significativas, em especial do
Jorge, pai do anfitrião, acometido por uma intempestiva pneumonia, a reunião
familiar transcorreu em alto astral, transbordante de alegria e de comes e
bebes, acompanhada com um fundo musical inusitado, os latidos e ganidos do
irriquieto Bahuan.
Bahuan, um buldogue francês muito mimado, nessas ocasiões
festivas e com a casa cheia, fica impossível, exigindo a atenção de todos.
Desfrutando de toda essa mordomia, ficamos até tarde,
trocando presentes e alegrias, retornando numa madrugada quente e festiva, ao
espocar de fogos no entorno da lagoa.
Ontem, mais moderados, nos contentamos com uma salada
especial difícil de ser descrita e com o tradicional bacalhau, regado com um
azeite de primeira, obviamente na casa deste escriba, retribuindo a gentileza
da Fê e do Bruno.
É impossível descrever com palavras, o sentimento prazeroso
de passar o Natal com os filhos e agregados, reforçando os laços dessa união
familiar que transcende a tudo e a todos, perenizando laços indissolúveis de
amor e amizade.
Foi realmente um “Feliz Natal”, vivido com intensidade e
muito bom para ser lembrado em ocasiões futuras.
Ficamos aguardando os próximos, tão festivos e
alvissareiros, com a alegria marcante da nossa família. Se Deus quiser!
José Roberto- 26/12/12
Um bom natal é aquele que passamos junto com a família, parentes mais chegados e alguns amigos do peito.
ResponderExcluirComplementado com um boa e farta comida, bebida nos trinques, isso é tudo que queremos.
Você tem o condão de atrair as pessoas para o seu entorno, mercê do seu magnetismo pessoal, simpatia, alegria, amizade, bondade e tudo o mais de bom. Exerce uma liderança natural e reconhecida e, portanto, merecedor da maravilhosa família que tem.
ResponderExcluirUm grande abraço.
Visentin.
Realmente foi um Natal em
ResponderExcluir"FAmilia", maravilhoso, nossos tres filhos e o genro.
Beto , agora a" Alvissareiros" , você foi buscar no fundo do baú.
Mas valei sua opinião, beijos amor.
Também Adorei o Natal!!!
ResponderExcluirPena que estou com o "problema" de digestão e fiquei um pouco frustada por não poder provar de tudo. Achei o Natal ótimo e a crônica também!
Beijosssss,
Fê