JUSTIÇA CARA E RUIM

 

JUSTIÇA CARA E RUIM

 

Deixando de lado o falso julgamento de Bolsonaro e seus aliados, aproveito para comentar alguns dados importantes, que coletei dando uma rápida olhada no Google.

Para começar, nossa justiça é a mais cara do mundo e certamente uma das piores, custando ao erário e aos pagadores de impostos, 1,6% do PIB(Produto Interno Bruto), quatro vezes mais que o valor médio dos países civilizados do primeiro mundo, 0,4 %.

No ano passado os gastos alcançaram o estratosférico valor de 132,8 bilhões, um absurdo, pois além de ser uma bela porcaria é uma verdadeira mãe generosa para com seus funcionários, que aproveitam de suas funções para inflar os salários, driblando vergonhosamente os limites constitucionais com vantagens e penduricalhos, que eles mesmos decidem que são despesas extra tetos, normalmente também isentas do imposto de renda.

A classe desfruta de uma mamata invejável.

Alem das absurdas vantagens que desfrutam, o elevadíssimo custo de nossa capenga justiça, deve-se a existência de dois tribunais de exceção, o do Trabalho e o Eleitoral, que via de regra não existem nos países civilizados, apenas em algumas republiquetas de terceiro e quarto mundos.

A Justiça do Trabalho custou em 2024,  27 bilhões, e sua carga de trabalho havia diminuído drasticamente, graças a um lei atribuindo custas e sucumbências a causas interpostas sem qualquer base legal, como acontecia anteriormente a publicação da lei, no governo Bolsonaro. Mula, o maior ladrão de nossa história, revogou a lei, voltando a sobrecarregar o trabalho dos TRTs.

A Justiça Eleitoral custou em 2024, 12 bilhões, valor que oscila acentuadamente a cada biênio, pois temos eleições a cada dois anos.

Como grafado acima, em países desenvolvidos, essas duas atribuições específicas, são exercidas pelos Tribunais de Justiça normais, que acumulam as funções sem maiores problemas, obviamente, com redução significativa de custos.

Infelizmente, não interessa nem ao Executivo e também nem ao Legislativo, estabelecer regras visando racionalizar e baixar despesas do Judiciário, porque esses mesmos dois poderes, ao invés de tentarem reduzir o custo Brasil, se esforçam ao máximo para inflar suas representatividades, com mais cargos a preencherem com seus apaniguados.

Exemplos recentes no Executivo, com a criação de quase 40 ministérios e milhares de cargos no governo atual, e no Legislativo, aumento do número de deputados.

Todos querem preservar e aumentar as sagradas tetas.

Fora Mula!

 

José Roberto- 05/08/25