terça-feira, 10 de junho de 2025

O PSEUDO JULGAMENTO DE BOLSONARO

 

O PSEUDO JULGAMENTO DE BOLSONARO

 

Ontem, perdi pouco mais de uma hora de meu precioso tempo, vendo pela TV, essa pantomina fantasiosa que está sendo o julgamento de Bolsonaro e alguns de seus companheiros de governo.

 Tempo precioso sim; depois dos oitenta qualquer minuto vale muito, mesmo para quem não tem quase o que fazer, aposentado, ao invés de se dedicar ao que gosta; ler, visitar supermercados, comprando ofertas, pesquisando preços, pois tudo está caro pra caralho, ou ver um filme pela Netflix ou Prime.  

Nunca assisti um julgamento presencialmente e os que vi pelo TV são os dos filmes, onde os advogados de defesa e os promotores de acusação tem um desempenho magnífico, com fluência, inquirindo e contra argumentando com técnica e perfeito jogo de cena.

Bem diferente do vi ontem.

Comecei a ver no momento em que o alcaguete Mauro Cid, estava sendo reinquirido pelos advogados de defesa, tanto de Bolsonaro como dos demais acusados.

Aguentei assistir as inquirições de três advogados, ficando decepcionado com as perguntas, posturas e intervalo entre as perguntas, dando a impressão que eram feitas de improviso, ao invés de serem discutidas e preparadas antecipadamente, o que é de estranhar, pois tinham conhecimento das diversas versões dos fajutos depoimentos do dedo duro.

Nada a ver do que vemos nos filmes, dando a impressão que até nesse quesito estamos bem atrás dos países civilizados.

Outras duas coisas chamaram minha atenção. Primeiramente as respostas do x-9 Mauro Cid, que via de regra, afirmava não ter certeza, não lembrar, que estava em dúvida, obviamente cometendo perjúrio, pois impossível não lembrar de reuniões e discussões importantes em que participou, servindo cafezinho e lustrando o sapato de Bolsonaro.

Foram tantas versões de suas delações formais, até chegar ao formato desejado pela Polícia Federal, que por algumas gravações apresentadas, chegava a colocar a palavras na boca do covarde denunciante.

Outra surpresa, pelo menos durante o tempo que assisti a pantomina, foi a postura do Cabeça de Ovo Podre Careca bovino Alexandre, o pequeno, presidente e relator do fajuto inquérito.

O Carecão aparentava tranquilidade, conduzindo calmamente a sessão, chegando a clarificar perguntas mal formuladas pelos advogados de defesa, aguardando pacientemente os intervalos entre as perguntas, com uma educação incomum, não batendo com seu perfil e forma de agir, inclusive em reuniões com o próprios pares.

Um sujeito que pensa e sabe que é o tal, mandando e desmando, agindo dessa forma, calmo, sem agressividade, com uma paciência salomônica, sabendo que mais dias, menos dias, vai pagar caro por todas a injustiças e arbitrariedades que cometeu, só poderia estar com essa postura Zen, acalmado com doses exageradas de Rivotril.

De ora em diante, não incorrerei novamente nessa temeridade, limitando-me a acompanhar a informações sobre o julgamento pela mídia, que pelo jeito ainda vai longe e as coisas estão ainda muito calmas para meu gosto.

Talvez, o Carecão fingido não consiga chegar ao final desse desgastante e fantasioso evento. É a nossa torcida.

Fora Mula!

 

José Roberto- 10/06/25

 

3 comentários:

  1. SINCERAMENTE ACHO QUE O CARECÃO ESTA CORRENDO RISCO DE VIDA !!!!!!!!!!!!!!ELE
    É O UNICO QUE ESTA FAZENDO O PROCEDIMENTO CORRETO QUE VAI PREJUDICAR MUITA GENTE DO LADO DELE !!!!!!!!!!!!!VAMOS AGUARDAR COMO VAI ACABAR, E COM CERTEZA NÃO SERA NADA BOM PARA NÓS (BRASILEIROS)!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  2. Tive o mesmo sentimento,
    Não é a mesma pessoa.
    Deve ter um propósito.

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  3. Jogo de cartas marcadas. Querem o Bolsonaro na cadeia e continuidade da turma do "Sistema STF/PT" no poder. Não vâo largar o osso facilmente.

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