O ENTERRO
DEFINITIVO DO LAVA JATO
Os
brasileiros chegaram a pensar que nossa Justiça finalmente tinha tomado
vergonha na cara, com o avanço do processo do Lava Jato, prendendo personagens
importantes, grandes empresários, políticos, diretores de estatais, que para
amenizar suas penas, além de devolverem bilhões aos cofres públicos, delataram
os facilitadores que participaram do esquema recebendo milhões de propina,
dentre esses canalhas, o capo da gangue, Mula, o maior ladrão de nossa
história.
Quando a
Força Tarefa de Curitiba aprofundou as ligações, seguindo o rastro do dinheiro,
até parentes próximos de Ministro do STF, a coisa desandou.
Num estalo,
o Ministro Fachinsito considerou de moto próprio, após 6 anos de investigações
e julgamentos, aprovados por todas as instâncias, inclusive pelo STF, que
Curitiba não era o foro legal para conduzir o processo, cancelando todas as
provas cabais, evidencias e delações premiadas, livrando a cara de todos
bandidos que já haviam sendo julgados, suspendendo todas as sentenças e
descondenando Mula, atos absurdos vergonhosamente referendados pelo Plenário do
órgão.
O restante
da história já e sobejamente conhecida, culminando com a eleição vencida a fórceps,
pelo Cachaceiro corrupto, montando um ministério com 40 ladrões de alto
calibre, incrementando exponencialmente o assalto aos cofres públicos.
O Pinguço,
que em sua posse jurou vingança contra os principais membros da Força Tarefa de
Curitiba, com total apoio da maioria dos ministros do STF, iniciou a “caça as
bruxas”, começando pelo coordenado do grupo, o promotor federal Deltan Dallagnol,
já eleito deputado com mais de 1 milhão de votos, que além de perder o mandato,
foi afastado pelo CNJ, outro colegiado que envergonha os verdadeiros advogados corretos
e juízes do país.
Sérgio Moro,
o principal juiz do processo, foi suspenso e aguarda o julgamento pelo CNJ, que
vem sendo protelado por razões que não conhecemos, possibilitando que continue
atuante em seu cargo de senador, até quando permitirem. Está numa constante
corda bamba.
A sanha
vingativa chegou ao Tribunal da IV Região(TFR4), com o CNJ condenando
covardemente os desembargadores Thompson Flores e Loraci de Lima, que confirmaram
as sentenças deferidas pelo então juiz, Sergio Moro, aumentando inclusive
algumas penas.
Gabriella
Hardt, que substitui Moro, que havia aceitado o convite de Bolsonaro para
dirigir o Ministério da Justiça, também foi cassada, porem mais tarde conseguiu
reverter o processo.
O último juiz
importante que representava a Força Tarefa no Rio de Janeiro, Marcelo Bretas, que
condenou políticos e empresários famosos, dentre os quais o ex-governador Sérgio
Cabral e o picareta Carlos Arthur Nuzman(COB), teve seu destino selado ontem,
com o CNJ aposentando-o compulsoriamente.
Os últimos resquícios
do Processo Lava Jato estão sendo varridos para debaixo do tapete, exatamente
como aconteceu na Itália com a Operação Mãos Limpas, que serviu de exemplo ao
caso brasileiro, que infelizmente não conseguiu evitar o mesmo triste e lamentável
final, quando ousaram investigar magistrados e familiares.
Fora Mula!
José
Roberto- 04/06/25
A lava jato começou a se desmanchar a partir do momento que o STF tirou da cadeia “o nove dedos”. Daí pra frente a lava jato foi desmanchando e hoje praticamente não existe mais. Ainda mais com a colocação do descondenado na presidência. A justiça brasileira foi jogada às traças.
ResponderExcluir