RIO DE JANEIRO, UM PORTO SEGURO, POR UMA SEMANA

 

RIO DE JANEIRO, UM PORTO SEGURO, POR UMA SEMANA

 

Os cariocas e os turistas corajosos estão tendo uma semana totalmente fora dos padrões, a cidade segura, praias da zona sul, embora com bastante controle policial e militar, tranquilas, livre dos famigerados arrastões que aterrorizam a população.

Carros de combate estacionados em pontos chaves das avenidas, policiais as carradas, circulando e controlando acesso a zona litorânea, o Metrô circulando com restrições, não parando em 5 grandes estações da zona central da cidade.

Os traficantes e milicianos estão na encolha, deixando momentaneamente as disputas por novos pontos e territórios, sobre os quais tem total domínio, evitando confrontos violentos que podem atrair a atenção das forças especiais, que policiam o fajuto evento do G-20.

As mortes e assassinatos tiveram redução expressiva. Apenas alguns casos de visitantes incautos, que por engano, entraram nessas zonas proibidas à estranhos, sendo metralhados sem perdão, pelos fiscais do trafego que controlam as entradas das favelas.

Até os costumeiros roubos de carga, acompanhados em tempo real pelas equipes de TVs, entraram temporariamente em recesso, diminuindo sensivelmente a oferta de produtos nas tradicionais feiras e supermercados pequenos das periferias, notórios receptadores de mercadorias roubadas.

Uma semana atípica numa cidade que já foi tranquila e maravilhosa, mas atualmente é uma zona de conflitos, insegura de dia, extremamente perigosa a noite, campeã de roubos de celulares; mendigos agressivos nas portas dos bancos, farmácias, restaurantes e lojas comerciais, abordando mulheres e velhas senhoras “exigindo” doações. Vidas em constante perigo.

Até a natureza tem contribuído para esses dias agradáveis de bonança, tépidos, com um sol brilhante e calorzinho confortável, prenúncio do verão que se aproxima.

Pena que na próxima semana tudo voltará a ser como antes. A bandidagem, sequiosa por ações violentas voltará a todo vapor, tentando recuperar o “prejuízo” pelos dias perdidos, na encolha. Precisamos estar atentos, evitando zanzar gratuitamente pelas ruas, principalmente ao caiar da tarde.

Como nossas Forças Armadas não servem para merda nenhuma, conforme já demonstrado, ao invés de ficar encasteladas nos quarteis, comendo e bebendo as nossas custas e brincando de jogos de guerra, poderiam continuar permanentemente no Rio, em outras capitais e cidades importantes, pois assim, teriam alguma utilidade.

A grana dispendida pelo Brasil e pelos oitenta países que participam dessa xaropada do G-20, firmando um pacto contra a fome mundial (só no papel), seria muito mais útil, se transformada em doações humanitárias, para nações que convivem com esse terrível problema.

Infelizmente, políticos em geral, gostam mesmo é de viagens, meetings mundo a fora, gastando o blá, blá, bla e se regalando com as mordomias desses fajutos eventos.

Fora Mula!

 

José Roberto- 19/11/24