ESTÁ
CHEGANDO A HORA
Segunda
feira, 30 de setembro, reta final para as eleições de domingo.
Pena que
aqui no Rio seja muito difícil, que um dos concorrentes tenha folego para
atropelar o prefeitinho festeiro, Eduardo Paes, que desponta na curva com boa
vantagem.
Existem
cidades que carregam uma triste sina, quase uma maldição, e o Rio é uma delas.
Bonita por
natureza, mas com um povo, que parecendo de propósito, teima em escolher os
piores governantes, e parece que gosta, mesmo sabendo e convivendo com
administrações horríveis, corruptas, deixando a cidade abandonada ao banditismo
e mendigos; temeroso de andar pelas ruas onde tudo pode acontecer.
Alem de ter
sido um péssimo prefeito nas três vezes que governou a cidade, Paes, o “Nervosinho”,
codinome que recebeu de empreiteiras que molhavam suas mãos, nunca escondeu
suas preferências, sempre priorizadas com verbas fartas e com prestações de
contas que nunca fecharam; Carnaval, Reveillon em Copacabana, festas em escolas
e rodas de samba, eventos com artistas
internacionais decadentes que custaram fortunas, enfim pelo seu passado,
presente e pelo jeito, futuro, o danadinho gosta mesmo é de divertir e farrear
com dinheiro público.
Se levássemos
em conta o passado do prefeitinho , o malandrinho estaria fodidinho, pois foi
cria de Cabral, notabilizando-se pela farra dos guardanapos em restaurante
chiquérrimo de Paris, amigo e puxa-saco incondicional de Mula, o maior ladrão
de nossa história, além de ser bem relacionado com traficantes que dominam as
escolas de Samba e o Carnaval carioca.
Bem, a
história desse sujeitinho é manjada, todos conhecem, mas lamentavelmente
deixam-se levar pela indolência, preguiça, pela inércia, acreditando que tanto
com um porcaria, quanto outro qualquer, tudo ficará na mesma, e assim continua
sempre na mesma, com tendências a piorar.
Lamentavelmente,
mesmo considerando que o Rio de Janeiro é um caso perdido, as eleições de 6 de
outubro são importantíssimas, pois se temos alguma esperança de mudar o país,
pensando no futuro dos filhos e netos, temos que começar pelas Prefeituras,
rejeitando os trastes e grupos que se repetem, sugando recursos e enriquecendo,
conforme podemos notar nas cidade memores, onde a camuflagem e a escolha de “laranjas”
é mais difícil.
É perfeitamente
comum, que em 4 anos, aconteça o milagre do enriquecimento do prefeito, seus
familiares e vereadores, que solidários na corrupção, participam dos esquemas
de desvios de merenda escolar, superfaturamento de obras e gatunagens usuais
ultra manjadas, com pouquíssimas chances de um final infeliz.
Mesmo
desiludido, mesmo não sendo mais obrigado a votar pela idade, mesmo sabendo que
meu voto vai ser um pingo d’água num oceano de insensatez, domingo cumprirei
com meu dever cívico, apertando a contragosto, botões numa urna eletrônica nada
confiável (do jeitinho de nossos políticos).
Fora Mula!
José
Roberto- 30/09/24
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