O RIO DE
JANEIRO PRECISA DE UM PREFEITO DECENTE
Deus, quando
criou o mundo, teve um capricho especial no pedacinho destinado ao Rio de
Janeiro, mas para não ser injusto com as demais cidades do Brasil, compensou a
belezas naturais desse recanto tão aprazível com um povinho bem mequetrefe, que
desde sempre, caprichou em escolher os piores candidatos a prefeito.
É o caso
atual do malandrinho corrupto Eduardo Paes, carioca safadinho que concorre a
reeleição, com grandes chances de vencer a parada.
Não dá para
entender como esse sujeitinho conseguiu ser prefeito do Rio três vezes,
ameaçando emplacar a quarta, pois não recordo de nenhuma obra em seus governos,
com reais benefícios para a cidade.
Ao menos uma
de triste memória, conseguiu destaque em todo o país. A malfadada Ciclovia
Leblon-Barra, construída com base num projeto estrutural meia boca (que deve
ter custado muito caro), inaugurada com pompa e circunstância as vésperas da
Olímpiada de 2016, resistindo apenas 3 meses, quando uma ressaca com ondas mais
altas, derrubou alguns pilares de sustentação, ocasionando a morte de duas
pessoas.
A ciclovia,
com uma vista espetacular, permaneceu interditada por mais de 8 anos, sendo
reaberta em abril passado, com a instalação de uma estação meteorológica no
Morro do Vidigal, interditando o uso quando houver possibilidades de ventos
acima de 65km/h e também quando a Marinha emitir aviso de prováveis ressacas.
Continua sendo uma obra feita nas coxas.
Paes,
apelidado de “Nervosinho” pela área de Operações Estruturadas da Odebrecht, em
delação premiada foi acusado de receber 15 milhões de propina durante as obras
das Olímpiadas, entrando na mira do Lava Jato, e apesar de grampeado em
conversa com Mula, o maior ladrão de nossa história, dizendo que durante o
evento valia tudo, obras aprovadas a toque de caixa. Aproveitou também nessa
conversa com o Pinguço, para falar que “Maricá era uma merda”.
Como todos
os corruptos arrolados no Lava Jato, processo que nos deu alguma esperança que
nossa justiça era igual para todos, escapou de fininho, graças a generosidade
do STF.
Durante seus
mandatos, o prefeitinho finge que faz mas não faz, vira e mexe reativa o
desacreditado Choque de Ordem, só propaganda, pois a cidade continua tomada por
mendigos, camelôs, entregue aos bandidos e trombadinhas, tornando a vida do
carioca um tormento, enquanto a famigerada Guarda Municipal, andando em grupos
ou parados nas esquinas, se limitam em olhar o celular e aplicar multas de trânsito
para atingir suas metas. Um despautério.
A grande
preocupação de Eduardinho são as festividades, patrocinando e se esbaldando no Carnaval,
caprichado na queima de fogos e nos shows de Ano Novo na praia de Copacabana,
pagando caches vultuosos a cantores decadentes e a chatíssimos funkeiros , além
de pagar milhões para apresentações extemporâneas de artistas estrangeiros em
final de carreira, a exemplo da decrépita e indecente Madona.
O
prefeitinho gosta mesmo e de sambar.
Agora, com a
data da eleição se aproximando, tenta as pressas recapear o asfalto das ruas e
avenidas, atacando as mais famosas e com maior circulação, mesmo que estejam em
bom estado, devido ao impacto de maior visibilidade, enquanto as transversais e
periféricas mais necessitadas, em mau estado de conservação, ficam a espera das
obras que não chegam.
Nos subúrbios
e bairros distantes, a situação das ruas são caóticas.
O danadinho
é bom em propaganda, gastando um nota nesse quesito, mostrando situações fictícias,
onde Hospitais atendem sem filas, Escolas funcionam normalmente, com vagas a
granel, a “valorosa” Guarda Municipal e os Ipanema, Leblon, Copacabana,etc.
Presentes, garantem a segurança e tranquilidade da população ( só rindo para
não chorar).
O nó da
questão, é que não existem candidatos confiáveis para enfrentar o atual
prefeitinho, que concorre a reeleição contra 8 candidatos, mantendo folgada
vantagem, de acordo com as últimas pesquisas.
Os únicos
que fazem alguma sombra são Alexandre Ramagem(PL) que tem o apoio de Bolsonaro
e Tarcísio Motta(PSOL), os 6 restantes só entram na corrida para terem
momentaneamente algum destaque na mídia.
Se nesse
ínterim não houver nenhum fato novo ou acontecimento de realce, estaremos
fodidos por mais 4 anos.
Fora Mula!
José
Roberto-22/08/84
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