ONERAÇÃO, DESONERAÇÃO E NOSSO DINHEIRO ESCORRE PELO LADRÃO
Nossos probos congressistas ficaram putos com Haddad, por
ter apresentado no finalzinho do ano, uma Medida Provisória limitando a
desoneração da folha de pagamento de alguns setores, contrariando prorrogação
anterior do próprio Congresso a essa moleza, que vem sendo dada, principalmente
às indústrias, desde 2012, na crise braba do governo da anta Dilma.
Deputados e senadores ficaram nervosinhos, pois o Executivo
passou por cima de uma decisão das duas Casas, sem qualquer negociação prévia, com
um simples chamego de Mula, o maior ladrão de nossa história, numa proposição
do Ministro da Fazenda.
A responsabilidade total é do descondenado que está na
Presidência do país, pois o malandro, depois de exorbitar na gastança com a criação
de uma porrada de Ministérios, milhares cargos comissionados para acoitar sua
imensa gangue, ordenou ao fraquíssimo Haddad, que já havia confessado não
manjar nada de economia, que desse um jeito de arranjar grana extra, magia
somente possível com o aumento de impostos.
Antes dessa desoneração parcial intempestiva por MP, o
governo já havia retirado subsídios do diesel e da gasolina, permitindo aos estados
a atualização e aumentos dos percentuais do ICMS, encarecendo os produtos e
seus derivados, com reflexos diretos no aumento do custo de vida e na inflação.
A Medida Provisória objeto da discórdia, prevê reduzir a
desoneração em 8 setores dentre os 17 atualmente beneficiados, indicando uma
tendência de queda paulatina desse benefício, pois a fome por novos impostos é
imensa, considerando que não está nos planos do governo conter os gastos da
máquina pública, além de necessitar de verbas extras, para adoçar a boca dos congressistas
no apoio as medidas e votações de seu interesse.
A voracidade é tamanha, que o governo sem realizar nenhuma
obra de vulto, conseguiu durante 2023, torrar os 54 bilhões de superavit
deixados por Bolsonaro, fechando ainda com um déficit de aproximadamente 170 bilhões, totalizando uma queima de grana pública no
total de 224 bilhões, sem praticamente fazer porra nenhuma, a não ser
encher os bolsos dos espertalhões, com o retorno das velhas e conhecidas
mutretas.
Os vendilhões do Congresso gostam de fazer barulho, fingindo
que defendem nossos interesses, quando na realidade estão brigando por
interesses próprios, pois não tiveram pejo em aumentar o valor das emendas
parlamentares de 35 bilhões(2023), para 53 bilhões, não esquecendo que neste
ano, mantiveram o Fundo Eleitoral em 5 bilhões para torrar nas campanhas, além de
reservarem 1,2 bilhões para o Fundo Partidário, que garante a existência e boa
vida dos partidos, inclusive dos nanicos, mesmo sem candidatos eleitos.
Tudo não passa de um jogo de cena, onde todos fingem lutar
pelos interesses do país.
Fico inclusive numa grande dúvida se o Haddad tem um pouco
de razão, pois pelo que percebi ao longo de minha vida, nunca senti que um
benefício concedido pelo governo à Indústria, ao Comércio e Serviços, chegue na
ponta da linha, beneficiando realmente o consumidor final.
Fora Mula!
José Roberto- 05/01/24
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